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Texto enviado ao JurisWay em 31/07/2013.
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A técnica, publicada na revista científica “Genome Biology”, mostra que há fragmentos de material genético dispersos na corrente sanguínea que são típicos de quem desenvolve Alzheimer, mesmo antes de começar a manifestar os sintomas de demência. Atualmente, não existe um teste único de diagnóstico definitivo da doença. Médicos dependem de testes de cognição e de varreduras por exames de imagem no cérebro para fechar um resultado.
O teste foi preciso de 93% das vezes em 202 amostras de sangue colhidas de 70 pacientes, 48 deles com a doença. A equipe da Universidade de Saarland analisou 140 traços de RNA encontrados no sangue em pacientes com doença de Alzheimer e em pessoas saudáveis. Desses 140 traços, os cientistas encontraram 12 que são encontrados em quantidade muito acima do normal entre os pacientes do grupo que têm Alzheimer. É esta dúzia de pistas que são buscadas no exame de sangue.
Mas os pesquisadores ponderam que, apesar dos 93% de acerto, é preciso melhorar a técnica para que os diagnósticos sejam considerados seguros.
O mal de Alzheimer é a doença neurodegenerativa mais comum entre as que causam demência. É previsto, de acordo com o estudo, que um em cada 85 pessoas desenvolva a doença em todo o mundo, em 2050. Há casos de diagnóstico em pessoas mais jovens, mais a grande maioria dos casos ocorre entre pessoas com mais de 65 anos.
Uma vez que haja a predisposição genética para o desenvolvimento do mal de Alzheimer, não há como evitar a doença, mas hábitos saudáveis podem retardar a degeneração. Levar uma rotina de boa atividade intelectual, dieta mediterrânea — rica em peixes, óleos vegetais e, veja só, vinho — manter atividades físicas e controlar a hipertensão e a diabetes são as melhores recomendações.
Em entrevista ao site britânico da BBC, Eric Karran, da Alzheimer Research, do Reino Unido, disse que o uso do teste na rotina de exames clínicos ainda está distante:
"Um exame de sangue para ajudar a detectar a doença de Alzheimer pode ser mais um recuso útil para o arsenal de diagnóstico de um médico, mas tal teste deve ser bem validado antes de ser considerado. Nós precisamos ver esses resultados confirmados em amostras maiores, e mais trabalho é necessário para melhorar a capacidade do teste em distinguir a doença de Alzheimer de outras condições neurológicas".