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Contratar serviços em combos pode custar até 53,8% menos, mas consumidor deve ter cuidado com as pegadinhas

Texto enviado ao JurisWay em 30/07/2013.

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Contratar serviços em combos pode custar até 53,8% menos, mas consumidor deve ter cuidado com as pegadinhas
29/7/2013
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As universitárias Karen (à esquerda) e Luciana optaram pelo telefone e pela internet da GVT, mas contrataram a TV da Sky.
As universitárias Karen (à esquerda) e Luciana optaram pelo telefone e pela internet da GVT, mas contrataram a TV da Sky. Foto: Percio Campos / Agência O Globo
 
 
Ofertas do tipo “leve três e pague dois” são sempre tentadoras e muito comuns em supermercados e feiras. Mas escolher um combo de serviços de telecomunicações — com internet banda larga, telefone fixo e TV por assinatura —, que segue mais ou menos a mesma lógica, requer mais atenção do que a compra de alimentos. O EXTRA consultou o cardápio de quatro empresas que oferecem esses pacotes e constatou que eles podem sair até 53,8% mais baratos do que o custo da aquisição individual dos serviços. Mas é preciso fazer comparações.

No levantamento — que reuniu apenas as opções mais básicas oferecidas por cada prestadora —, a internet da NET, dentro de um combo, sai a R$ 59,90 por mês, 53,8% mais em conta do que se o produto fosse adquirido de forma avulsa. Nesse caso, ele custaria R$ 129,90 mensais (confira a tabela ao lado).

O protético dentário Giselio Bernardes optou pelo combo completo da Net, apesar de ele usar muito pouco o telefone, para garantir o desconto nos outros produtos:

— Eu pago R$ 52,46 por mês pela TV, R$ 29,80 pela internet de um 1 Megabyte e mais R$ 17,90 pelo NET Fone. O desconto que a empresa dá no combo é bom. Se eu pagasse por cada produto individualmente, sairia mais caro. Só que eu praticamente não preciso do telefone, porque tenho outro, que já atende às minhas necessidades. O NET Fone é como se fosse um enfeite. Eu já tentei cancelar o serviço, mas não é possível, porque (os atendentes) me disseram que eu perderia o combo e o desconto (nos outros itens do pacote). Nesse sentido, eu acho ruim contratar o combo, porque a empresa acaba empurrando, de certa forma, os três serviços, sendo que eu não preciso tanto de um deles.

Apesar da economia em muitos casos, em algumas situações o conjunto de serviços pode não ser tão vantajoso. Foi o que observou a dona de casa Elizete Muniz, de 55 anos, ao contratar um pacote da NET sem TV por assinatura.

— Como a gente não tem muito tempo para assistir à TV, o valor seria desperdiçado — afirma Elizete, que paga R$ 42,25 pelo telefone e R$ 52,90 pela internet, com velocidade de 10 Megabytes por segundo (Mbps).

As universitárias Karen Soares, de 22 anos, e Luciana Muchinelli, de 24, também analisaram a relação custo-benefício antes de contratar o combo da GVT, há seis meses. Na ocasião, perceberam que o combo completo sairia mais caro.

— A gente resolveu contratar a TV por assinatura da Sky, porque o pacote é um pouco mais caro, mas é melhor. A gente paga R$ 69,90 por mês por 117 canais. A GVT tinha menos que isso.

Para ajudar o leitor a escolher o melhor pacote, o EXTRA listou dicas da advogada Sylvia Drummond, especialista em Direito do Consumidor, e do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, na página 35.

Problemas ao cancelar
Se a contratação de um pacote de serviços não é fácil, o cancelamento, tampouco. Especialistas em Direito do Consumidor são unânimes em dizer que os combos costumam fidelizar mais os clientes, já que é mais difícil para o consumidor tomar a decisão de cancelar o pacote todo ou até um dos serviços e procurar outra prestadora. É o dilema da advogada Adalice de Moura, de 52 anos.

— Eu tenho os três serviços da NET, mas estou pensando em cancelar. Saio de casa de manhã e volto à noite. Estou pagando pelo serviço de TV sem usar. Não acho que valha a pena — afirma Adalice.

Ao tentar interromper o serviço de um combo, não é raro o consumidor ouvir da empresa que só é permitido cancelar o pacote todo. Segundo o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), a suspensão parcial do combo é um dos pontos que a regulamentação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) pretende tratar na regulamentação resultante da Consulta Pública 14/2013, feita em abril e maio deste ano.

Para o Idec, no entanto, a proposta da agência estabelece que as operadoras podem reduzir os preços dos serviços do pacote, em caso de cancelamento de um deles, mas não as obriga a descontar o valor do que foi cancelado.


Fonte: Extra
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