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Insegurança à mesa Busca por qualidade deve ser papel do consumidor

Texto enviado ao JurisWay em 03/06/2013.

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Insegurança à mesa Busca por qualidade deve ser papel do consumidor
3/6/2013
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Mesmo se solucionados, problemas devem ser registrados

Se caso for grave, cliente deve reclamar nos órgãos de defesa do consumidor ou de regulação do setor de alimentos

Até mesmo uma única reclamação pode levar à convocação de um recall


Denúncia de apenas um consumidor pode levar à convocação de recall, garante Senacon
Foto: FOTO: Cláudio Duarte
 
RIO - Encontrou pedras num saco de feijão? A bebida está com um gosto estranho? O molho de tomate está dentro da validade, mas parece estragado? Problemas como esses já aconteceram com muitos consumidores. Os fabricantes desses produtos e as autoridades responsáveis por regular o setor de alimentos, no entanto, muitas vezes desconhecem tais problemas. Se por um lado a indústria tem a obrigação de responder ao cliente e ressarci-lo se de fato houver um defeito, por outro cabe ao consumidor denunciá-lo. A página da DEFESA DO CONSUMIDOR, no site do GLOBO, inicia hoje a série de reportagens “Insegurança à mesa” sobre segurança e controle de qualidade na cadeia de produção de alimentos, que se estenderá por toda esta semana, explicando quais são os direitos do consumidor, como fazê-los valer, diferença entre fraudes e falhas do processo de produção que trazem riscos à saúde do cidadão e mostrando a situação do país em relação ao mundo.
 
Segundo a doutora em alimentos e nutrição e professora da Unisantos Elizabete Lourenço da Costa, há um sistema inadequado de notificação, tanto do consumidor para a empresa quanto da empresa para os órgãos que a regulam.

— Na maioria dos casos, a empresa dá até um bom atendimento ao cliente para não perdê-lo e o caso termina ali. A empresa se limita a trocar ou reembolsar o consumidor. E ele não notifica nenhuma autoridade sobre um problema, até porque o custo do alimento é pequeno e ele acaba ficando com o prejuízo.

Elizabete lembra que a responsabilidade pelos problemas identificados em alimentos pode ser também de quem o vende.

— As falhas estão também nos varejistas, que, por exemplo, desligam o refrigerador para economizar energia à noite. O balcão onde os frios são expostos são abertos e não conseguem manter a temperatura. Para driblar isso, sugiro que o consumidor pegue o produto que está no fundo da prateleira, onde a temperatura é mantida por mais tempo — orienta a especialista.

A titular da Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor (Senacon), Juliana Pereira, destaca a importância do papel do consumidor para que toda a cadeia produtiva do setor de alimentos se comprometa a dar o seu melhor para garantir produtos de qualidade na mesa do brasileiro. A denúncia de apenas um consumidor pode levar à convocação de um recall.

— É preciso também que haja uma conscientização do cidadão sobre a importância do controle na ponta. Ele tem que informar à vigilância sanitária e ao Procon em caso de um problema. Foi a denúncia de uma única consumidora que levou a um recall do Fiat Stilo, cuja roda soltava. E quando a gente fala de saúde não é uma questão de valor, pois não há dinheiro que pague.

Registrar ocorrências é fundamental
Diretor do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Carlos Thadeu de Oliveira afirma que falta uma consciência do consumidor sobre a importância de denunciar problemas em produtos alimentícios.

— Geralmente, o consumo é rápido. Se a pessoa consegue trocá-lo ou recebe um ressarcimento ou um agrado do fabricante, ela se contenta, dá o caso como resolvido. Mas falta às empresas e autoridades um registro para que se gere um índice de ocorrências. Essas estatísticas podem melhorar o mercado. É preciso ter uma visão mais cidadã, não individualista.

Ricardo Cavalcante, diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov) do Ministério da Agricultura (Mapa), também destaca o papel do consumidor. Se ele encontra uma pedra no feijão, por exemplo, deve denunciar.

— A pedra no feijão é um elemento avaliado na classificação do produto. E isso altera seu preço. Por isso, se ele achar uma pedra, deve denunciar. As empresas que certificam esses alimentos são credenciadas pelo Ministério da Agricultura. E nós podemos puni-las, por exemplo. Problemas devem ser informados ao SAC, ao Procon, ao ministério e aos juizados especiais.

Andrea Regina de Oliveira Silva, especialista em Regulação e Vigilância Sanitária da Anvisa, diz que a agência recebeu 380 mil pedidos de informação ou reclamação de cidadãos em 2012.

— Recebemos queixas de consumidores de Norte a Sul do país, até mesmo com problemas no supermercado da esquina.

O assessor técnico do Procon-SP Renan Ferracioli considera que cada vez mais o consumidor tem voz, o que gera mais pressão sobre as empresas.

— O que antes ficava entre o consumidor e a empresa, hoje ganha repercussão, até por causa das redes sociais, e pressiona as empresas a agir e fazer o que deve ser feito.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/defesa-do-consumidor/inseguranca-mesa-na-busca-por-qualidade-consumidor-tem-papel-importante-8574296#ixzz2VA5g9byt
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Fonte: O Globo - Online
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