Tempo para ser atendido no Procon-RJ não pode passar de 15 minutos 27/5/2013
A partir de agora, o consumidor que esperar mais de 15 minutos para ser atendido no Expressinho do Procon-RJ pode acionar uma campainha para denunciar a demora. O alerta é ouvido na sala da secretária estadual de Proteção e Defesa do Consumidor, Cidinha Campos, que determinou a instalação do equipamento. O sistema foi implantado nesta quinta-feira, 16 de maio, e visa a dar mais agilidade ao atendimento às dezenas de pessoas que procuram o Procon, diariamente, para resolver problemas que envolvam relação de consumo.
O instrumento fica bem à vista de todos os consumidores que chegam ao Expressinho, tendo sido afixado, ainda, cartaz com o aviso sobre o limite de tempo para o atendimento: "O tempo de espera para ser atendido no Procon-RJ é de no máximo 15 minutos. Passado esse tempo, toque a campainha". "Eu adotei isso, porque temos que dar o exemplo. O atendimento tem que funcionar.
O servidor público tem que entender que ele presta serviço ao público", afirma a secretária. De acordo com Cidinha, a campainha foi adotada para ser usada pelos consumidores e pelos próprios funcionários.
Os atendentes que trabalham no setor também foram instruídos a tocarem o sinal caso percebam que a espera está se alongando além do tempo estipulado. "O que acontece é que todos trabalham com sistemas de computador, e muitas vezes o sistema vai atrasando o atendimento. Então, tem que acionar todo mundo. Eu mesma não tenho problema em ir lá (à sala do Expressinho) com bloquinho na mão para fazer atendimento. Aqui, todos fazem atendimento", salientou Cidinha.
Além de funcionários do Procon, o Expressinho conta com representantes das empresas Oi/Telemar, Claro, Itaú, Light e Bradesco atendendo ao consumidor – a Sky disponibiliza no local um terminal eletrônico por meio do qual a pessoa faz sua reclamação diretamente à empresa.
Apenas no mês passado, 359 pessoas foram atendidas no Expressinho. Dessas, apenas 24 não conseguiram solucionar seus problemas, tendo sido encaminhadas à Justiça.
A consumidora Nanci Barcelos, de 60 anos, aprovou o sistema. "É uma coisa fora do comum. A Cidinha quer mostrar que o Procon-RJ é o lugar onde o público pode reclamar. Tinha que fazer igual nos hospitais”, comentou.
Fonte: Procon-RJ