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Texto enviado ao JurisWay em 12/04/2013.
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SÃO PAULO — O padrão de consumo de álcool no Brasil mudou. As mulheres e os homens estão bebendo com mais frequência e de maneira mais prejudicial. É o que revela o II Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad), feito pela Unifesp, divulgado nesta quarta-feira. Segundo a pesquisa, nos últimos seis anos (2006 a 2012) houve um aumento de 20% na frequência em que se bebe. Nas mulheres, o aumento foi maior, de 29% em 2006 para 39% em 2012.
O chamado beber em "binge", consumo de maneira perigosa, onde a pessoa ingere mais de quatro doses em duas horas, cresceu 31%. Nas mulheres, o aumento foi maior - 36% (em 2006) contra 49% (2012).
— Metade da população não bebe, mas quem bebe está bebendo mais. O aumento da renda aumenta o poder de compra. E você tem um milhão de pontos de venda de bebidas. E 20% dos que mais bebem consomem 56% do álcool consumido pela população — explica o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, que organizou o estudo.
Em 2006, 45% dos adultos consumiam bebidas alcoólicas uma vez por semana ou mais. Em 2012, o número aumentou para 54%.
Laranjeira destaca que metade da população brasileira não bebe, e o índice permaneceu o mesmo nos últimos seis anos. - As mulheres foram o grupo que houve maior aumento, seja no consumo ou no beber excessivo. Este é o grupo mais vulnerável, que teve um aumento radical, 30%. Isso terá repercussão na saúde dela, aumenta chances de câncer de mama, por exemplo.
O levantamento revela ainda que 32% disseram não conseguir parar de beber. E ainda 10% afirmam que alguém já se machucou em consequência do seu consumo de álcool.
Para o levantamento, a Unifesp entrevistou, em domicílio, 4.607 pessoas em 149 municípios brasileiros. Os entrevistados responderam, ainda, questões sobre álcool, tabaco e drogas ilícitas, entre outros. No início de agosto, o mesmo estudo mostrou que 1,5 milhão de pessoas usam maconha diariamente no Brasil – o índice de dependentes desta última droga chega a 37%.
O Brasil é o segundo maior consumidor de cocaína em relação ao número absoluto de usuários, perdendo apenas para os Estados Unidos, segunda outra etapa do estudo. O levantamento diz que 2,8 milhões de pessoas fizeram o uso da droga e seus derivados no último ano, entre elas 244 mil adolescentes.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/saude/brasileiros-estao-bebendo-com-mais-frequencia-de-maneira-mais-prejudicial-8075757#ixzz2QAIiw689
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