Últimos artigos
Um bom acordo é quando tudo se encaixa 23/07/2014
Adiantamento do 13º salário: ajuda financeira que pode ser bem-vinda 23/07/2014
Norma da ABNT em vigor há um ano restringe reformas em imóveis novos 23/07/2014
Inscrições para o Sisutec começam a partir desta segunda-feira 21/07/2014
Saiba fazer a transferência de dívida de carro ou imóvel para outra pessoa 21/07/2014
ingressos na Copa foram maior reclamação no Procon estadual 21/07/2014
Estudar no exterior já é realidade da classe C 21/07/2014
Além do 'efeito Copa': produtos e serviços no Rio subiram até 143% entre os Mundiais de 2010 e 2014 21/07/2014
Norma da ABNT em vigor há um ano restringe reformas em imóveis novos 21/07/2014
Caixas eletrônicos serão substituídos por banco 24 horas 21/07/2014
Texto enviado ao JurisWay em 11/10/2012.
![]() |
SÃO PAULO – A redução da taxa básica de juro, a Selic, de 7,50% para 7,25% ao ano, na noite de quarta-feira (10) terá um efeito muito pequeno nas operações de crédito à pessoa física, de acordo com a Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade).
Mas como essa queda afeta, de fato, o bolso do consumidor?
Na ponta do lápis
Para exemplificar o efeito da redução nas contas de cada um, o economista Miguel José Ribeiro de Oliveira, vice-presidente da Associação, simulou algumas situações, com diferentes modalidades de crédito, que podem indicar o real impacto da queda na vida financeira da população. Confira:
Modalidade: Crediário de loja
Utilização: compra de uma geladeira em 12 vezes
Valor à vista: R$ 1.500
Taxa anterior à queda: 4,55% ao mês
Taxa após a queda: 4,53% ao mês
Valor total do produto parcelado (antes): R$ 1.979,64
Valor total do produto parcelado (depois): R$ 1.977,38
Diferença de R$ 2,26
Modalidade: Cheque especial
Utilização: por 20 dias
Valor inicial: R$ 1.000
Taxa anterior à queda: 8,05% ao mês
Taxa após a queda: 8,03% ao mês
Valor pago em juros (antes): R$ 53,67
Valor pago em juros (depois): R$ 53,53
Diferença de R$ 0,13 no período
Modalidade: Cartão de crédito (rotativo)
Utilização: por 30 dias
Valor inicial: R$ 3.000
Taxa anterior à queda: 10,69% ao mês
Taxa após a queda: 10,67% ao mês
Valor pago em juros (antes): R$ 320,70
Valor pago em juros (depois): R$ 320,10
Diferença de R$ 0,60 no período
Modalidade: Empréstimo pessoal – bancos
Utilização: por 12 meses
Valor inicial: R$ 5.000
Taxa anterior à queda: 3,45% ao mês
Taxa após a queda: 3,43% ao mês
Valor total do empréstimo (antes): R$ 6.190,78
Valor total do empréstimo (depois): R$ 6.183,49
Diferença de R$ 7,29
Modalidade: Empréstimo pessoal - financeiras
Utilização: por 12 meses
Valor inicial: R$ 500
Taxa anterior à queda: 7,67% ao mês
Taxa após a queda: 7,65% ao mês
Valor total do empréstimo (antes): R$ 782,61
Valor total do empréstimo (depois): R$ 781,79
Diferença de R$ 0,82
Modalidade: CDC Bancos
Utilização: compra de um veículo em 12 meses
Valor à vista: R$ 25.000
Taxa anterior à queda: 1,70% ao mês
Taxa após a queda: 1,68% ao mês
Valor total do produto parcelado (antes): R$ 40.075,41
Valor total do produto parcelado (depois): R$ 39.874,48
Diferença de R$ 200,93
Deslocamento
De acordo com Ribeiro de Oliveira, esse impacto relativamente baixo no bolso do consumidor ocorre pois existe um deslocamento muito grande entre a Selic e as taxas cobradas ao consumidor, que devem cair de 101,64% para 101,18% ao ano com essa nova redução da taxa básica.