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Texto enviado ao JurisWay em 30/08/2012.
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Um grande volume de metano, um dos gases do efeito estufa, pode ter sido produzido sob o manto de gelo da Antártida ao longo de milhões de anos e pode se somar ao aquecimento global caso seja liberado para a atmosfera por um degelo, mostrou um estudo nesta quarta-feira (29).
Cientistas das universidades de Bristol, Utrecht, Califórnia e Alberta simularam o acúmulo de metano nas bacias sedimentares da Antártida usando modelos e cálculos. Eles descobriram que é provável que micro-organismos podem ter conseguido converter os grandes depósitos de carbono orgânico do manto de gelo no gás.
Caso esteja presente, o metano provavelmente está preso sob o gelo.
Mas ele pode ser liberado para a atmosfera à medida que as temperaturas globais crescentes derretem a camada de gelo, alimentando ainda mais o aquecimento global, afirmaram os cientistas em artigo publicado no periódico científico Nature.
"O Manto de Gelo Antártico pode constituir um componente previamente negligenciado do inventário de hidrato de metano global, embora exista uma incerteza significativa", afirmaram os cientistas.
O metano permanece na atmosfera por até 15 anos. Os níveis têm aumentado nos últimos anos, seguindo um período de estabilidade desde 1998.
O gás normalmente é retido como "hidrato de metano" em sedimentos sob um leito marinho. O hidrato de metano é uma forma de gelo contendo uma grande quantidade de metano, que em geral é estável.
Quando a temperatura sobe, o hidrato se quebra e o metano é liberado do leito marinho, dissolvendo-se em sua maior parte na água do mar. Mas, se o metano se romper na superfície do mar e escapar para a atmosfera, ele pode intensificar o aquecimento global.
Os cientistas já identificaram milhares de locais no Ártico onde o metano está sendo liberado na atmosfera, mas o potencial para a formação de metano sob o Manto de Gelo Antártico tem sido muito menos estudado.