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Texto enviado ao JurisWay em 14/08/2012.
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Alerta dentro de casa: o Inmetro fez testes com escadas metálicas de oito marcas vendidas no país. Foram todas reprovadas.
Veja como aqui como dar sua sugestão para melhorar a segurança das escadas
Subir escadas no Brasil é uma atividade de alto risco. A conclusão é do Inmetro. O instituto recolheu amostras de escadas de metal com até três metros de altura, que se sustentam sozinhas, sem necessidade de escora.
Das 31 marcas disponíveis no mercado, oito foram escolhidas para o teste. E todas foram reprovadas: 100% das amostras apresentaram baixa resistência, ou seja, não suportaram como deveriam o peso de quem usa. E seis dos oito modelos testados tombaram com facilidade.
Foi o que aconteceu com a servente Maria da Conceição. Ela sofreu uma queda há seis anos, quando estava trabalhando. “Eu estava fazendo faxina, subi na escada, quando tirei o pé do quarto degrau para o quinto, a escada fechou e eu caí. Ainda tentei me segurar no guarda roupa, mas não deu. A mão escorregou, a escada caiu pra um lado, eu caí para o outro”, conta.
Para enquadrar os fabricantes e definir pela primeira vez normas de segurança, o Inmetro está coletando o depoimento de pessoas que possam espontaneamente compartilhar suas experiências mais desagradáveis com escadas. São essas informações que ajudarão o instituto a estabelecer as regras que vão orientar o mercado daqui para frente.
Até setembro, o site do Inmetro vai registrar as principais queixas dos usuários. Até agora, a maioria das reclamações denuncia a falta de firmeza das escadas (31%), degraus escorregadios (12%) e abertura involuntária durante o uso (9%).
As regras de segurança devem ser divulgadas em outubro. Depois disso, o mercado terá um prazo para se adaptar.
“Algo em torno de um ano e meio para os fabricantes e posteriormente mais um ano e meio para o comércio em geral. De modo que ao final de três anos passaremos a conviver somente com escadas que atendam efetivamente a esses requisitos mínimos de segurança”, afirma Leonardo Rocha, chefe substituto da Divisão de programas de Avaliação da Conformidade.
“Eu faço todo o serviço do térreo, mas subir escada ficou o trauma. Não para subir escada não”, conta.