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Cientistas norte-americanos descobriram que um simples exame de sangue pode melhorar a qualidade do diagnóstico e o tratamento de pacientes com câncer de mama em estágio inicial, segundo estudo publicado na revista “The Lancet Oncology”.
A conclusão partiu de um trabalho anterior do Departamento de Cirurgia Oncológica, da Universidade do Texas, que já havia identificado a presença de células cancerígenas no sangue de pacientes com câncer de mama metastático, isto é, quando as células doentes já tinham se espalhado para além da mama.
Tumores geralmente se espalham pelo sistema linfático em vez da corrente sanguínea. Por isso essa pesquisa já havia representado uma mudança significativa no diagnóstico de câncer e em sua caracterização.
A partir dessa análise, o professor Anthony Lucci, do Departamento de Cirurgia Oncológica, da Universidade do Texas, investigou se as mesmas células cancerígenas poderiam ser encontradas no sangue de pacientes com a doença no estágio inicial.
Ao supervisionar 302 pessoas com câncer de mama, os pesquisadores identificaram as células cancerígenas no sangue de 24% das pessoas estudadas, entre as quais pacientes no estágio inicial. Entre os pacientes que apresentaram maior concentração dessas células no sangue, 31% morreram ou voltaram a ter a doença.
A descoberta aumentou a esperança de que exames de sangue possam ser usados para melhorar o diagnóstico e o tratamento em pacientes com câncer de mama inicial. Já que quanto mais rápido for feito o diagnóstico no estágio inicial da doença, maiores são as chances do paciente sobreviver.
"Esta informação pode ser útil para sabermos o estágio da doença e na identificação de pacientes que poderiam se beneficiar com terapias adicionais", disse Lucci.