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SÃO PAULO – Os medicamentos genéricos estão, em média, 52,92% mais baratos que os medicamentos de referência na capital paulista, de acordo com levantamento realizado pela Fundação Procon-SP e divulgado nesta quarta-feira (30).
A pesquisa ainda revelou que a maior diferença encontrada entre um medicamento genérico e um de referência foi de 2.766%. Esse produto foi o diclofenaco sódio (50 mg, 20 comprimidos) que custa R$ 0,90 em determinado estabelecimento em São Paulo e o Voltaren (forma de referência do mesmo item) que foi encontrado por R$ 24,90.
“Os genéricos são sempre mais baratos, mas mesmo sendo produzidos pelo mesmo laboratório podem ser cobrados por preços diferentes entre as farmácias, por isso é fundamental pesquisar”, afirmou o diretor executivo da Fundação Procon-SP, Paulo Arthur Góes.
A pesquisa foi realizada em 15 drogarias distribuídas pelas cinco regiões da cidade, entre os dias 16 e 18 de abril, com 60 medicamentos, sendo 30genéricos e 30 de referência.
Maior e menor preço
Considerando os medicamentos de referência, a maior diferença de preços encontrada pelo Procon foi no Amoxil (500 mg – 21 cápsulas), do laboratório GlaxoSmithKline, que em um estabelecimento custava R$ 55,19 e em outro estava por R$ 13,68. Diferença de 303,44%.
Outra grande diferença encontrada entre medicamentos de referência foi no Dexason (1 mg/g – creme dermatológico 10 g). Em um estabelecimento estava por R$ 8,09 e em outro R$ 2,11. Diferença de 283,41%.
Já nos produtos genéricos, a maior diferença encontrada foi de 1.368,89%, no Diclofenaco de Sódico. Em determinado estabelecimento da capital custava R$ 13,22 e em outro R$ 0,90.
Pesquisa de preços
Diante do resultado, o órgão de defesa do consumidor alerta sobre a importância da pesquisa de preços, aliada à recomendação médica. O Procon lembra que, por serem produzidos em diversos laboratórios, os medicamentos genéricos são mais baratos que os de referência – o que não isenta o consumidor de realizar a pesquisa de preços, pois as diferenças, conforme constatou o levantamento, podem ser grandes.
O órgão de defesa do consumidor também explica que vários fatores determinam a variação de preços dos medicamentos, como a aplicação de descontos, políticas comerciais diferentes para cada canal de venda e pelo fato de existir redes que são regidas pelo sistema de franquia, não havendo uma política única de preços entre os franqueados.