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SÃO PAULO - Quando queremos economizar, a atitude mais comum é começar cortando os gastos. Os consumidores passam a reduzir todas as despesas possíveis, seja no consumo de água e luz, seja nas compras do supermercado. Até o lazer do final de semana é afetado. Entretanto, uma boa estratégia é rever os serviços contratados por mês, ou seja, os consumidos de forma habitual.
Produtos que se consome de forma habitual são aqueles como tv por assinatura, banda larga, telefonia móvel e os seguros - saúde, dental, vida, casa e carro -, por exemplo, que nem sempre as pessoas fazem pesquisa de preços e consomem de forma adequada ao seu perfil de consumo.
Segundo o educador financeiro, Roberto Navarro, o mais comum é a pessoa procurar esses serviços e, depois de tê-los contratado, simplesmente esquecer de reavaliar até que ponto estão atendendo suas necessidades. “A tv por assinatura, por exemplo, ninguém troca todo dia. A partir do momento que se contrata o serviço, entra nos gastos fixos e lá ficam por meses”, diz Navarro.
Porém, conforme lembra o educador, o Brasil já não é mais o mesmo de alguns anos atrás, quando não havia tanta oferta de serviços de telefonia móvel, tv por assinatura, banda larga e seguros. Atualmente, ao contrário, a regra é o dinamismo. Em questão de meses, o plano que você contratou de um desses serviços fica obsoleto e caro.
Pagando muito e recebendo pouco
Isso quer dizer que você pode estar pagando muito por um produto que já não te atende mais. A sugestão, portanto, é de tempos em tempos fazer uma pesquisa de preços, comparando as diversas ofertas disponíveis. Por conta da alta concorrência de mercado, as empresas se empenham em lançar - com grande frequência -, produtos novos, com mais qualidade e preços mais atrativos.
Quem se acomoda e fica com o mesmo plano por anos, perde a oportunidade de reduzir os gastos mensais. Além da pesquisa de preço, é importante negociar com a operadora de celular, com as empresas que te fornecem a tv por assinatura, a banda larga e os seguros. As empresas não querem perder clientes, e por isso normalmente estão abertas a negociação.
A professora Paula Belmino gosta bastante dessa estratégia e sempre que pode negocia com as empresas. “Quando sinto que está muito caro, eu ligo e falo que vou passar para outra empresa; que o plano já não está me atendendo mais. Ai eles sempre me dão desconto”, afirma. Com essa atitude a professora revela que consegue economizar bastante. “Da última vez, ainda expliquei que meu marido estava desempregado”, pontua.
Pesquisando e negociando
Para fazer uma boa pesquisa de preço e negociar com as prestadoras de serviços, antes de mais nada, o consumidor deve ter bem claro em mente o que ele precisa. Para isso, Navarro sugere que a família se reúna e discuta suas necessidades. No caso da tv por assinatura, observe quem assiste quais canais e com qual frequência.
Para aqueles que trabalham muito, nem sempre ter canais de filmes compensa. Alugar alguns vídeos no final de semana pode ser o suficiente, ou assinar o Netflix, por exemplo.
No caso da telefonia móvel, com tantas operadoras, com tantos planos, pacotes e bônus, fica ainda mais difícil achar o produto mais adequado. A professora explica que como tem família em outro estado, sempre precisou fazer ligações interurbanas. Para isso, porém, utilizava o telefone fixo.
Pesquisando preços, ela descobriu que uma determinada operadora de telefonia móvel permitia ligações interurbanas a R$ 0,25 - entre números da mesma operadora -. Por conta disso, ela passou a fazer as ligações pelo celular, reduzindo seus gastos mensais em quase 50%. “Eu pagava R$ 200,00 de conta de telefone. Agora, continuo falando o mesmo, por R$ 115,00”, lembra.
Ainda, se você sabe exatamente o que você quer e quais são as necessidades da sua família, fica mais fácil evitar cair no papo das operadoras e demais prestadoras de serviços, que querem de toda forma vender seus serviços.
“As empresas ficam oferecendo pacotes e produtos que se você não presta atenção eles te enrolam”, diz a professora.