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Epidemia de dengue afetará principalmente as crianças

Fonte: Jb Online 13/12/2011

Texto enviado ao JurisWay em 14/12/2011.

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A pior epidemia de dengue que o Rio de Janeiro está para viver, segundo a secretaria de Saúde do estado, pode ser mais prejudicial para as crianças. O vilão, desta vez, é o sorotipo 4, variação da doença que deve causar maior contágio e está preocupando as autoridades de saúde. Só em Niterói, na Região Metropolitana, já foram confirmados 11 casos do tipo 4, o mais perigoso.

 Um projeto da Faculdade de Medicina de Petrópolis (FMP) está formando agentes mirins para ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, causador da dengue. O diretor da FMP, Paulo Cesar Guimarães, pediatra geral e infectologista, explica a opção pela conscientização de crianças. “Elas são mais receptivas à mudança de hábitos”, diz.

Começam ações de combate ao Aedes aegypti
Começam ações de combate ao Aedes aegypti

Além disso, o médico ressalta que este ano, as crianças serão mais afetadas pela ação do vírus tipo 4 da dengue por conta da falta de imunidade desta geração. “Muitas crianças não eram nascidas quando aconteceram as últimas epidemias e, por isso, não apresentam imunidade, que é específica para cada sorotipo“, explica o médico.

Em torno de 95% dos casos de dengue hemorrágica e síndrome do choque da dengue, as formas mais graves, acontecem em menores de 15 anos de idade e muitos vão a óbito, segundo o pediatra. Paulo César também alerta que a variedade hemorrágica da doença pode ser contraída já no primeiro contágio.

A primeira epidemia documentada no Brasil ocorreu em Boa Vista, Roraima, em 1981 e 1982, pelos sorotipos 1 e 4. “O problema maior é a falta de imunidade da população. No momento, adultos e crianças não apresentam imunidade ao sorotipo 4”, explica.

Já participaram do projeto 70 crianças. De acordo com Paulo Sá, coordenador do Núcleo de Atenção Básica da FMP, as ações serão intensificadas em novembro, por conta da chegada das chuvas e da esperada elevação do número de casos na comunidade atendida, que foi a mais atingida na cidade durante a última epidemia, registrando120 casos.

Cuidados

O médico lembra que o cuidado cotidiano é o mais importante para prevenir o contágio. Pneus, vasos de plantas, calhas entupidas, recipientes que possam reter água, piscinas desativadas e caixas d’água descobertas são os principais focos do mosquito causador da doença, o Aedes aegypti. “Qualquer epidemia só pode ser totalmente combatida se houver apoio da população”, ressalta.

O uso de repelentes em crianças, de acordo com o médico, também tem algumas restrições. “O repelente pode ser usado a partir dos 6 meses, sendo o ideal a partir dos 2 anos. A proteção poderá ser feita com roupas e evitando locais com muitos mosquitos”, esclarece.  

Em caso de casos de contágio o médico esclarece que é necessário procurar imediatamente um serviço de saúde. “É muito importante que os pais reidratarem seus filhos, de preferência com soro oral, caseiro ou comercial”, orienta.



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