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O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decide nesta quarta-feira o rumo da taxa básica da economia, a Selic, atualmente em 11,5%. Mas mesmo que a autoridade monetária opte por reduzir o juro em 0,5 ponto percentual, como parece ser o consenso do mercado financeiro, levando a Selic a encerrar o ano em 11%, o Brasil seguirá liderando o ranking mundial de juros reais com uma taxa de 5,1%.
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O Brasil ocupa o primeiro lugar do ranking há 23 meses, desde janeiro de 2010, portanto, quase dois anos. Segundo o economista Jason Vieira, analista do setor internacional da Cruzeiro do Sul Corretora, e responsável pela elaboração do ranking, a taxa de juros brasileira destoa tanto das taxas praticadas no restante do mundo, que mesmo com uma redução não haverá mudança.
Somente um corte drástico de 3,5 pontos percentuais retiraria o país da primeira colocação entre os maiores pagadores de juros do mundo. Nesse cenário, a Hungria assumiria a primeira posição com uma taxa de juros real de 2,5% e a do Brasil recuando dos atuais 5,6% para 2,3%.
O Brasil só deixou de liderar o ranking, duante curtos períodos, entre 2007, 2008 e 2009, quando a Turquia assumiu a liderança. Mas a Turquia aproveitou o cenário de crise econômica em 2008 para reduzir de forma mais acentuada sua taxa de juros, colocando o Brasil que oscilava entre a primeira e a segunda posição novamente no topo.
O ranking destaca a taxa de juros praticada nas 40 maiores economias do planeta. Da taxa básica de juros praticada pelos países, foi descontada a inflação projetada para os próximos 12 meses.
“É necessário uma sequência de cortes para que o Brasil deixe de liderar essa lista”, diz. “A Turquia fez um ajuste na crise de 2008 aproveitando aquele momento. O Brasil pode estar seguindo a mesma trilha. Mas não pode cair no mesmo erro do passado, estimulando a economia com corte de juros e depois cobrar o preço mais na frente”, acrescentou Vieira.
Enquanto o Brasil, ao que tudo indica, deve iniciar 2012 ainda na liderança na lista, mais da metade dos países do ranking, 26 de um total de 40 nações, registram juro real negativo. A taxa média geral dos países analisados ficou em -1% no cenário com corte de 0,5 ponto percentual da Selic. Os últimos lugares do ranking são ocupados por Hong Kong, com -5%, Cingapura, -5,1%, e Venezuela com juro real de -7,4%.
Mesmo com uma elevação em algumas projeções de inflação, inclusive a do Brasil, o país ocupa em todos os cenários o topo do ranking como o melhor pagador de juros reais do mundo, acima do maior pagador nominal da atualidade, que é a Venezuela que pratica atualmente uma taxa de juros de 18,30% ao ano.
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