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Os resultados da pesquisaforam apresentados no Encontro Científico Anual do Colégio Americano de Reumatologia (ACR, na sigla em inglês), que ocorreu nos dias 4 a 9 de novembro em Chicago, nos Estados Unidos, e publicados anteriormente nos Annals of the Rheumatic Diseases.
Durante o estudo, foram avaliados e vacinados contra o H1N1 1.668 pacientes diagnosticados com artrite reumatoide, espondiloartrites, lúpus eritematoso sistêmico, dermatomiosite, doença mista do tecido conectivo, vasculites sistêmicas, esclerose sistêmica, síndrome de Sjögren, síndrome antifosfolípide e artrite idiopática juvenil, entre outras, atendidos no ambulatório do Hospital das Clínicas e na Unidade de Reumatologia Pediátrica do Instituto da Criança da USP.
Também foram recrutadas 234 pessoas saudáveis para receber a vacina, desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a indústria farmacêutica Sanofi-Aventis.
Juntamente com os pacientes com doenças reumáticas autoimunes, o grupo de controle foi acompanhado por 21 dias após a vacinação para avaliação dos efeitos colaterais.
Ao comparar a resposta imune à vacina pelos dois grupos, os pesquisadores constataram que, de forma geral, a dos pacientes com doenças reumáticas autoimunes foi equivalente a das pessoas saudáveis.
“A resposta imune à vacina contra o H1N1 na população normal ficou em torno de 77%, contra 63% dos pacientes com doenças autoimunes. Com base nisso, agora podemos afirmar, com segurança, que esses pacientes podem ser vacinados contra a gripe, porque respondem bem à vacina”, disse Eloisa Silva Dutra de Oliveira Bonfá, professora da USP e coordenadora do estudo.
De acordo com a pesquisadora, no estudo, apenas em pacientes diagnosticados com lúpus, artrite reumatoide e artrite psoriática a resposta imune à vacina contra o H1NI foi menor do que a apresentada pelas pessoas saudáveis.
Ao investigar as causas para essa diferença, os pesquisadores descobriram que isso se deve ao efeito dos imunossupressores e corticoides utilizados na medicação desses pacientes. E que quando esses medicamentos são associados ao uso de cloroquina – um antimalárico muito usado no tratamento de doenças reumáticas autoimunes – a resposta imune à vacina por esses pacientes melhora e tende a se normalizar.
A descoberta será publicada nas próximas edições da revista Rheumatology
Adjuvantes
Em outra pesquisa, também realizada no âmbito do projeto, os pesquisadores brasileiros identificaram que o corticoide é o fator mais importante para diminuir a imunogenicidade da vacina contra H1N1 em crianças com doenças reumáticas autoimunes. Os resultados da pesquisa serão publicados em uma das próximas edições do The Journal of Rheumatology.
Segundo a pesquisadora, durante o estudo não foi registrado caso grave de efeito colateral da vacina em pacientes com doenças reumáticas autoimunes, que tenha requerido internação.
Uma das hipóteses atribuídas pelos pesquisadores para isso foi a utilização de uma vacina sem adjuvantes imunológicos (compostos que estimulam a resposta autoimune), usados nas campanhas de vacinação no Brasil.
“Como esses pacientes já têm uma resposta autoimune alterada, qualquer proteína dada a eles pode piorar o quadro da doença. Dessa forma, uma vacina sem ajdvudantes imunológicos representa uma vantagem para eles”, disse Bonfá.
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