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Chanceleres dos países amazônicos estão reunidos nesta terça-feira (22), em Manaus (AM), para rever os planos de desenvolvimento e conservação da maior floresta tropical do planeta, e discutir uma proposta comum para a cúpula ambiental da ONU, em 2012.
Chanceleres e delegados de Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela, reunidos no coração da selva brasileira, avaliam os acordos assinados para proteger a Amazônia de problemas como o desmatamento e o tráfico ilegal de madeira e minerais.
A região conta com a maior selva tropical do mundo, além de possuir uma das principais fontes de água doce do planeta. Sua preservação motivou, em 1978, a subscrição do Tratado de Cooperação Amazônico por parte dos oito países que a compartilham.
“A agenda de discussões estará dominada pelo Fundo da Amazônia, criado em 2008, junto com o regulamento para a navegação comercial no rio Amazonas e a discussão sobre uma contribuição comum para o encontro do ano que vem, no Rio de Janeiro”, disse à AFP uma fonte diplomática brasileira.
Participam os chanceleres do Brasil, Antonio Patriota; do Equador, Ricardo Patiño; do Suriname, Winston Lackin, da Venezuela, Ricardo Maduro, e enviados dos demais países membros da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA).
O Brasil tem interesse “em agilizar o processo para implementar o Fundo da Amazônia”, que prevê um esforço conjunto dos países contra o desmatamento, declarou um diplomata que pediu para não ter o nome divulgado.
A iniciativa, entre 2009 e 2011 recebeu doações de quase 58 milhões de dólares, bem distante dos 1 bilhão de dólares fixados como meta inicial. Tem, entre seus objetivos, melhorar o rastreamento por satélite do desmatamento da floresta, e planos ambientais para as zonas de fronteira.
Em 2010, a Amazônia brasileira perdeu 7.000 km2 de selva, uma cifra menor que a de 2003-2004, quando superou os 27.700 km2.
Entre as principais causas da destruição da floresta estão os incêndios, o avanço da agricultura e da pecuária, e o tráfico ilegal de madeira e minerais, segundo as autoridades.
O Equador, por sua vez, estimula uma proposta inovadora contra o aquecimento global, que consiste em não explorar suas reservas de petróleo na Amazônia, em troca de uma compensação internacional de 3,6 bilhões de dólares, ao longo de 12 anos.
Com área de sete milhões de quilômetros quadrados, a Amazônia abriga 40.000 espécies de plantas, milhões de espécies animais e 420 povos indígenas, 60 dos quais vivem em isolamento.
No total, vivem na região 38,7 milhões de pessoas, segundo a OTCA.
As autoridades reunidas em Manaus também vão tentar fazer avançar uma posição comum para a cúpula da ONU sobre o meio ambiente (Rio+20), que se realizará em junho do ano que vem no Rio de Janeiro.
A Rio+20 debaterá um modelo de economia verde para o planeta que leve também em conta a inclusão social e a erradicação da pobreza. (Fonte: Portal iG)