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Consumidor pega grana mais barata e obtém empréstimo com taxa média de 6,6% ao mês
Entre agosto e setembro, a taxa de juros média passou de 6,69% ao mês (117,5% ao ano) para 6,6% (115,3% ao ano). Em uma conta simples, equivale a dizer que quem pegou R$ 100 de crédito no país no mês passado, pagaria sobre esse valor quase R$ 6,60 só de juros. Um mês antes, era mais de R$ 6,70 pelo empréstimo.
Das sete linhas de crédito ao consumidor pesquisadas, quatro têm as menores taxas já vistas. Isso significa que, apesar de os juros básicos do país ainda estarem altos (a Selic está em 11,5% ao ano), bancos, financeiras e o comércio em geral têm baixado o custo do dinheiro para manter os negócios funcionando.
O CDC (Crédito Direto ao Consumidor) oferecido por bancos ficou no menor valor da história, 2,16% ao mês (29,23% ao ano), assim como o comércio, com 5,44% ao mês (88,83% ao ano).
O mesmo ocorreu com os empréstimos de financeiras e de bancos, que cobraram taxas de 8,76% ao mês (173,92% ao ano) e 4,31% ao mês (65,92% ao ano), respectivamente.
A medalha de ouro do crédito caro continuou com o cartão de crédito, que mantém a mesma taxa de 10,69% ao mês (238,30% ao ano) pelo menos desde fevereiro de 2010.
Apesar de também ter ficado menor entre agosto e setembro, o cheque especial cobra a segunda maior taxa entre as modalidades de crédito. Os juros somam 8,21% ao mês (157,76% ao ano) em outubro/2011.
De acordo com o economista e coordenador de estudos da Anefac, Miguel José Ribeiro de Oliveira, estas reduções podem ser atribuídas a quatro fatores: o bom momento que passa a economia brasileira, mesmo com a pequena redução da atividade econômica, e a maior oferta de crédito.
- O ritmo dos empréstimos cresceu 21,9% em 12 meses e atinge hoje quase metade [48,4%] do PIB [Produto Interno Bruto, a soma das riquezas do país], há maior competição no sistema financeiro e queda da taxa básica de juros Selic em outubro.
Oliveira diz que as taxas de juros devem voltar a cair nos próximos meses por causa das prováveis reduções da taxa básica de juros nas próximas reuniões do BC no fim deste mês e em 2012.