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Dívida das famílias sobe, mas parcela mensal a pagar fica estável, diz BC

Fonte: G1 notícias 10/11/2011

Texto enviado ao JurisWay em 10/11/2011.

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Dívida das famílias sobe de 25% da renda, em 2006, para 41% em 2011.
Entretanto, parcela comprometida por mês fica estável em cerca de 20%.

O diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Hamilton Araujo, disse nesta quarta-feira (9), durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal, que o endividamento das famílias subiu, de 25% de sua renda, em 2006, para 41,3% em meados deste ano.

Entretanto, ele observou que a parcela da renda mensal comprometida permaneceu estável em cerca de 20% desde 2006 - sem apresentar crescimento. Isso pode ser explicado, segundo ele, pelo aumento dos prazos das operações de crédito, pela redução das taxas de juros bancárias registradas nos últimos anos e, também, pelo aumento da massa salarial.

"Temos um acompanhamento de crédito detalhado. Todas operações acima de R$ 5 mil estão na central de risco de crédito [do BC]. Temos mais de 140 milhões de operações, com 32 milhoes de devedores, o que cobre 90% do mercado de crédito bancário. As taxas de inadimplência têm se mantido. Não se observam mudanças grandes. Têm aumentos de acordo com o ciclo econômico. O endividamento das famílias subiu, mas o comprometimento da renda tem se mantido mais ou menos estável em torno de 20% da renda desde meados de 2006", afirmou o diretor do BC.

Juros em queda
Segundo ele, as taxas de juros bancárias nas operações com pessoas físicas têm apresentado uma "clara tendência" de redução nos últimos anos. "Essa tendência de queda é intercalada pelos ciclos de política monetária [definição dos juros pelo BC]. Não é um processo contínuo. É intercalado com algumas subidas, mas a tendência claramente é de queda", disse Hamilton Araujo. Dados do BC mostram que, em junho de 2000, a taxa média dos bancos para os empréstimos destinados a pessoas físicas estava em cerca de 75% ao ano. Já em setembro deste ano, estava em 45,7% ao ano.

De acordo com o diretor do Banco Central, o prazo médio das operações de crédito tamém subiu nos últimos anos. "Com a manutenção da estabilidade macroeconômica, isso permitiu as famlilias e às empresas alargarem seu horizonte de planejamento", explicou ele. De acordo com informações da autoridade monetária, o prazo médio dos empréstimos bancários para pessoas físicas, que estava em 394 dias em junho de 2000, subiu para 584 dias em setembro deste ano.

Mais renda, mais endividamento
O diretor de Política Econômica do BC observou ainda que, por conta da forte demanda doméstica observada nos últimos anos, tem acontecido uma "redução substancial" da taxa de desemprego no país. "Por muitos anos, o Brasil conviveu com taxa de desemprego de dois dígitos [acima de 10%], mas houve tendência de recuo nos últimos anos. Está estabilizada em 6% nos últimos meses. Certamente, a economia brasileira está vivendo um momento muito próximo do que os economistas dizem ser o pleno emprego", afirmou ele.

Com isso, explicou o diretor da autoridade monetária, também tem sido registrado um aumento da renda e um crescimento da massa salarial, o que repercute, em sua visão, na confiança dos consumidores - que se dispõem a bucar mais crédito. "Temos tido uma bancarização importante da população brasileira. Em 2002, tínhamos 55 milhões de contas abertas. Atualmente, temos 90 milhões. Em número de clientes, eram 87 milhões em 2002 e, agora, são mais de 160 milhões de contas abertas", concluiu Hamilton Araujo.




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