Preços de aves, cafés e chás sobem e puxam inflação no varejo paulistano

Preços subiram, em média, 0,31% em setembro, segundo a Fecomercio-SP.
No ano, valor dos eletroeletrônicos medido pelo IPV caiu 6,75%.

Os preços dos produtos vendidos no varejo de São Paulo subiram, em média, 0,31% em setembro na comparação com agosto, de acordo com o Índice de Preços no Varejo (IPV) divulgado nesta sexta-feira (28) pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP). No ano, o IPV acumula alta de 2,71% e de 5,40% nos últimos 12 meses.

A alta foi puxada, principalmente, pelo grupo supermercados, que teve variação positiva de 0,69% no período. Dentro do grupo, pesou a alta dos preços das aves (5,22%), cafés e chás (3,40%), frutas (3,30%), cereais (3,02%) e leites (2,81%).

De acordo com a Fecomercio, “o resultado deste grupo também foi influenciado pelas condições climáticas, determinante no preço de alimentos in natura e alguns industrializados que os utilizam como matéria-prima, como o café em pó (4,17%) e o leite longa vida (3,01%).

Outro grupo que teve impacto sobre o resultado do mês foi o de combustíveis e lubrificantes, que também subiu 0,69% em setembro ante agosto. “Impactado pelos recuos na produção da cana-de-açúcar, em virtude das instabilidades climáticas, e por maior remuneração na produção de açúcar, o etanol registra elevação de 3,39% no período, seguido pela gasolina com variação positiva de 0,36%”, assinala a Fecomercio. Em 2011, o grupo acumula alta de 7,75%.

O término das liquidações e a troca da coleção de inverno por verão causaram impactos nos preços de vestuário, tecidos e calçados, que subiram 0,59%. Dentro desta categoria, só o item roupas masculinas não sofreu aumentos, tendo, inclusive, registrado queda de 0,40%.

Retração
Em setembro, ficou 2,95% mais barato ir à feira, segundo o IPV. O consumidor encontrou preço mais baixo nas verduras (-5,23%), tubérculos (-4,11%) e frutas (-0,55%).

Queda, também, nos preços de eletroeletrônicos (-1,42%) e eletrodomésticos (-1,17%). Diante deste resultado, as categorias acumulam queda de 6,75% e de 2,70% no ano, respectivamente.

 

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