Dez anos depois de apagão, metade do consumo ainda é com lâmpada incandescente
Rio - As lâmpadas fluorescentes compactas estão por toda parte. Iluminam banheiro, cozinha e até os quartos, mas ainda não são maioria apesar de serem mais econômicas. De acordo com a Centrais Brasileiras Elétricas (Eletrobras), hoje elas representam 50% da iluminação doméstica no País. O número é bom, mas preocupante quando sobre o assunto paira a sombra do apagão elétrico de 2001.
Com a falta de chuvas e políticas públicas para geração de energia na época, os repentinos apagões geraram um prejuízo de R$ 54 bilhões ao governo e R$ 320 para cada brasileiro comum. Passados 10 anos e muita discussão em torno do racionamento nacional, as contas de luz abaixaram bastante com a substituição de incandescentes para fluorescentes, mas não conseguiram substituição total. Hoje, a cada lâmpada econômica em casa, uma incandescente também ilumina.
A troca gradual beneficia diretamente quem pensa no próprio bolso. A lâmpada fria custa cerca de R$ 8, R$ 20 a menos se comparada com as vendidas há 10 anos. Este ano, prevendo eventos esportivos de 2014 e 2016, além do inchaço natural da população, o governo fixou uma meta para o fim da luz térmica. Em cinco anos, elas devem sumir das prateleiras dos supermercados, dando vez às de consumo mais econômico.
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