Até o dia 22, data de realização da primeira prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2011, o site de VEJA vai publicar depoimentos de alguns dos 5,4 milhões de participantes da avaliação federal. Neste espaço, os estudantes – todos concluintes do ensino médio que disputam uma vaga em universidades federais – vão revelar suas apreensões, expectativas e estratégias para a prova. O objetivo é mostrar um pouco do momento vivido pelos estudantes e compartilhar essas informações com outros que vivem a mesma situação. Boa prova a todos!
Gabriela Leite, de 17 anos, é aluna do 3º ano do Colégio Diocesano Leão XIII, de Paranaguá (PR). Ela quer usar a nota do Enem para obter uma vaga no curso de engenharia civil na Universidade Federal Tecnológica do Paraná (UFTPR)
“Nos últimos meses, intensifiquei os estudos para o Enem e, por isso, sinto que estou cada vez mais preparada para o exame. Apesar disso, outros fatores podem influenciar meu desempenho: a pressão vinda de casa e também da escola.
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Em casa, meus pais deixam claro que querem que eu entre em uma universidade pública. Toda a minha vida estudei em escola particular. Agora, sinto a cobrança para, enfim, migrar para uma boa instituição federal, que não pese mais no bolso dos meus pais. Meu irmão mais velho já conseguiu a tão sonhada vaga pública: meus pais dizem que, se ele conseguiu, eu também posso.
Tem também a pressão da escola. No ano passado, meu colégio foi o primeiro colocado no ranking do estado, mas neste ano caiu para a segunda posição. Sinto cobrança por parte dos professores, que querem ver a escola retomar a liderança.
Espero conseguir administrar todas essas pressões na hora da prova. No ano passado, fiz o Enem para testar meus conhecimentos. Como não sentia a obrigação de ser aprovada, pois ainda estava no segundo ano do ensino médio, conquistei uma boa nota. Espero que o nervosismo e as pressões externas não me prejudiquem agora. Prefiro pensar que estou preparada para esse desafio e que vou me sair bem.
(Por Nathalia Goulart)
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