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SÃO PAULO – Ao analisar o uso da internet pelos indivíduos na faixa etária entre cinco e nove anos, um estudo observou que quanto mais baixa é a classe social da família em que a criança está inserida, menor é o controle dos pais sobre o que os filhos fazem quando estão on-line.
Segundo pesquisa do CGI (Comitê Gestor da Internet), que ouviu 2.516 crianças entre setembro e novembro do ano passado, se por um lado 38% dos pais da classe A bloqueiam sites da internet como forma de controlar o acesso de seus filhos à internet, apenas 4% dos pais das classes DE fazem o mesmo.
Menor a renda, menor o controle
Nas classes B e C, 21% e 15% dos pais, respectivamente, também bloqueiam determinados sites como estratégia de limitar o que seus filhos fazem na internet. A pesquisa ainda revelou que 37% dos pais da classe DE simplesmente não fazem nenhum tipo de controle ou restrição em relação ao acesso de seus filhos na internet.
Na classe A, apenas 9% dos pais também não adotam nenhuma postura para controlar o acesso de seus filhos à rede. Na classe B e na C, 14% e 20% dos pais fazem o mesmo, respectivamente.
Mediação próxima
Os entrevistados foram questionados se seus pais ficam ou não ao seu lado quando estão usando a internet. Na classe A, observou-se que 61% dos pais, sim, ficam ao seu lado. Na classe DE, apenas 8% dos pais acompanham desta forma o que seus filhos estão fazendo na internet.
Nas classes B e C os percentuais são similares, sendo que no primeiro caso, 39% dos pais ficam ao lado das crianças e no segundo caso 32% fazem o mesmo.
Tempo de uso controlado
Quando o assunto é o tempo que os menores ficam conectados, não há grandes diferenças entre as classes sociais. Nesse sentido, 41% dos pais tanto da classe A quando da B controlam o tempo que seus filhos ficam conectados. Na classe C, 31% dos pais fazem o mesmo e na DE, são 35% que adotam essa postura.
O estudo apontou que a estratégia mais comum entre as classes mais baixas, no sentido de mediar o acesso de seus filhos à rede, é a conversa. Na classe DE, 37% dos pais conversam com as crianças no sentido de orientá-las sobre o que devem ao não fazer quando estão conectadas. Na classe A, 27% dos pais fazem o mesmo.