Estação de flores e espirros

Pólen que se espalha pelo ar na primavera pode causar alergias respiratórias e nos olhos

 A estação é das flores, mas também das alergias. O período de transição entre inverno e primavera é um dos mais propícios para o desenvolvimento de processos alérgicos nas vias respiratórias e nos olhos, dizem especialistas. As principais vítimas são pessoas que já sofrem de alergia, como a poeira e ácaros, por exemplo. Estimativas apontam que o problema atinge 35% da população mundial.

Segundo o alergista Marcello Bossois, coordenador do projeto Brasil Sem Alergia, este é o período em que as clínicas ficam mais cheias de pacientes com asma, bronquite, rinite e sinusite. “Essa alergia é tipicamente sazonal e também acomete pacientes que não têm alergias respiratórias normalmente, além de agravar o quadro dos que já sofrem do mal”, afirma.

Além de crises de asma e rinite alérgica, espirros em sucessão, coriza e congestão nasal, o pólen que fica no ar pode causar conjuntivite alérgica. Crianças e idosos são os mais afetados. Isso porque permanecem por mais tempo em ambientes fechados.

Exame confirma alergia

“Na rua, o pólen circula. Em casa, fica acumulado se você não limpa de forma adequada”, diz Marcello. Quem sofre dos problemas deve procurar um alergista. O especialista pode indicar exames que confirmem a alergia. O tratamento varia de acordo com a parte do corpo acometida.

Xô, alergia!

- Para minimizar a alergia, Marcello Bossois orienta manter as janelas fechadas, principalmente à noite. Além disso, ligar o ar condicionado na ventilação pode ajudar a regular a umidade do ambiente.

- É importante usar óculos escuros para proteger os olhos e evitar conjuntivite alérgica.

- Tome banho antes de dormir. Isso evita que o pólen que ficou no corpo suje travesseiro e roupa de cama.

- Evite secar roupas ao ar livre e fazer serviço de jardinagem.