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Na última terça-feira, 20/09, a Norton divulgou um relatório sobre Crimes Cibernéticos, realizado em 24 países, entre eles o Brasil, onde os dados são instigantes e mostram como o tema é relevante dentro e fora do mundo de TIC.
Segundo o levantamento, mais de dois terços dos adultos online - 69% dos entrevistados - disseram já ter sido vítimas de crimes cibernéticos. A cada segundo, 14 adultos se tornam vítimas, o que resulta em mais de um milhão de vítimas diariamente.
"O crime cibernético é um perigo real e exige ações concretas das autoridades", revela Adam Palmer, consultor líder de cibersegurança da Norton, que veio ao Brasil para a divulgação do estudo. "Se você já foi assaltado na vida real, muito provavelmente o será na vida online porque não cumpriu as regras de proteção. O grande ponto é que na Internet, com medidas preventivas é possível minimizar bastante os riscos", acrescenta.
E ao falar de tipificação de crimes na Web e de punição aos cibercriminosos, Palmer preferiu não tecer comentários diretos sobre a politica a ser adotada no Brasil. Deixou claro, porém, que a polícia precisa estar preparada e amparada para combater o cibercrime. "O cibercrime é mais comum do que se trata", garante.
Mas, aqui no Brasil, há uma grande desconfiança do internauta com relação à punição. Tanto que apenas 24% dos entrevistados que assumiram ter sido vítimas, denunciaram os crimes cibernéticos para as autoridades. E mais: 66% afirmam que desconhecem como os cibercrimes podem ser punidos. E um agravante entra nessa tendência. O tempo de solução de prejuízos causados pelos crimes cibernéticos é de 11 dias no país. No mundo, a média é de 10 dias.
Se há a espera por uma ação policial, o internauta também tem um papel a desempenhar nesse combate ao cibercrime, afirma Palmer. "Tudo é compartilhado como o é no mundo real", afirma o consultor. Só que a maioria não toma as atitudes necessárias. O relatório mostra, por exemplo, que apenas 47% dos entrevistados analisam suas faturas de cartões de crédito regularmente em busca de fraudes e 61% não utilizam senhas complexas ou as alteram regularmente.
O levantamento apresenta detalhes curiosos sobre o comportamento do internauta brasileiro. Apesar de 55% admitirem que a reputação online pode afetar de alguma forma a maneira como são vistos no mundo real, 67% assumem que já mentiram sobre detalhes pessoais online ou adotaram uma identidade falsa.
Mundialmente, o estudo traz ainda dados interessantes: os homens, entre 18 e 31 anos, e que acessam a internet via celular, são, hoje, as vítimas mais propensas de ataques. Tanto que nesse grupo, quatro em cinco entrevistados já foram atacados no mundo online.
Financeiramente, os crimes cibernéticos mundialmente custam US$ 114 bilhões/ano. No Brasil, o montante fica em R$ 15,3 bilhões. E o mais grave do cenário: com 431 milhões de vítimas adultas mundialmente em 2010, com um prejuízo financeiro estimado em US$ 388 bilhões, os custos dos crimes cibernéticos superam e, bem, os custos do mercado negro das dogras - US$ 288 bilhões.
O relatório da Norton ouviu 19.636 pessoas, entre 6 de fevereiro e 14 de março deste ano. Nesse total, foram ouvidos 12.704 adultos ou com pelo menos 18 anos de idade. Também foram entrevistados 4553 crianças com idades entre 8 e 17 anos, além de 2379 professores do ensino básico e fundamental. Público foi distribuído por 24 países, entre eles, o Brasil, Austrália, China, Estados Unidos, entre outros.