Com a alta taxa de juros e versatilidade de cartas de crédito, a modalidade torna-se cada vez mais atraente para os consumidores
Os consórcios estão se tornando uma opção cada vez mais atraente para os brasileiros. Em 2011, as transações comerciais realizadas por meio desta modalidade aumentaram 45% e atingiram a marca de um milhão de cotas comercializadas, um recorde para o setor.
O fenômeno é diretamente relacionado ao aumento da taxa de juros em dezembro, que trouxe consequências imediatas para as administradoras: nos primeiros seis meses deste ano, foram R$ 40 bilhões movimentados pelos consórcios. Outra vantagem de se realizar um consórcio é a versatilidade de opções. “Se antes eles se limitavam apenas ao setor imobiliário e automotivo, agora é possível até mesmo comprar cartas de crédito para aviões e barcos”, explica Jerônimo Alves dos Anjos, Gerente de Vendas do Consórcio Unilance, empresa de Curitiba que oferece uma das maiores opções de cotas do país, com destaque para os produtos do setor aéreo. Com tamanha variedade, bancos, montadoras e até lojas de varejo estão realizando parcerias com as tradicionais administradoras de consórcio para diversificar o leque de cartas de crédito.
Vantagem
Quem coloca na ponta do lápis percebe que investir em um consórcio sai bem mais em conta do que realizar um financiamento. Por exemplo: um imóvel de R$ 100 mil financiado em cem vezes, com taxas de juros do mercado de 1% ao mês, terá prestações de R$ 1.586 por mês. No fim do prazo, o comprador vai pagar R$ 158 mil.
Se o consumidor optar pelo consórcio, terá de pagar uma taxa de administração, mas no final gasta menos do que pagando juros. Em um grupo do Consorcio Unilance de 120 meses, por exemplo, as prestações serão de R$ 992,00 em média. Ao fim do prazo o comprador pagará R$ 119 mil. São R$ 39 mil a menos que no financiamento.
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