Últimos artigos
Você já teve problema na utilização de Palito de fósforo? 21/05/2012
Tv a cabo, telefonia, banda larga: Pesquise preços e reduza os gastos mensais 21/05/2012
Juros do cheque especial recuou, diz Procon-SP 21/05/2012
Universidades federais entram em greve a partir desta quinta-feira 21/05/2012
Planos de saúde podem ter que cobrir quimioterapia oral em casa 21/05/2012
Acesso à informação: Anvisa está mais transparente 21/05/2012
Yamaha, BMW e Honda anunciam recall 21/05/2012
Ibama publica IN sobre transporte de produtos perigosos 21/05/2012
Conta de luz virão mais baratas a partir de maio 21/05/2012
Programa do MEC para alfabetizar alunos até os 8 anos vai investir na formação de professores 21/05/2012
Flávia Albuquerque
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – A cesta de 35 produtos de largo consumo analisada a pedido da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) apresentou alta de 2,14% em agosto na comparação com o mês anterior. Na comparação com agosto de 2010 o AbrasMercado, índice que mede a variação da cesta, registrou alta de 11,58% ao passar de R$ 270,94 para R$ 302,32.
Os produtos que tiveram maior elevação foram o tomate (7,09%), a carne (traseiro - 6,5%) e o frango congelado (4,5%). Os produtos que sofreram as maiores queda foram a cebola (-11,56%), a batata (-11,04%) e a farinha de mandioca (-3,35%).
Segundo o Índice Nacional de Vendas, balanço mensal divulgado pela Abras, as vendas no setor de supermercados cresceram 3,91% em agosto de 2011, na comparação com o mesmo mês de 2010. Em relação a julho deste ano, houve queda de 2,20%. De janeiro a agosto, as vendas no setor registraram alta de 4,27% em comparação com o mesmo período do ano passado.
De acordo com o superintendente da Abras, Tiaraju Pires, a alta do AbrasMercado não está relacionada à inflação porque os reajustes maiores dos preços dos alimentos foram observados principalmente no ano passado. “Em 2011, a inflação dos alimentos da cesta do AbrasMercado está negativa. Existe uma certa movimentação, mas é pontual mesmo com relação aos produtos, quanto a períodos. São alguns movimentos que o próprio mercado corrige”. Segundo ele, o aumento da vendas está ligado ao cenário econômico no qual a massa salarial continua crescendo e o desemprego continua estável.
Pires ressaltou que a alta do dólar pode afetar o nível de importação, elevando os preços que estavam interessantes e acessíveis ao consumidor. “Mas não acredito que o impacto seja tão forte a ponto de prejudicar o abastecimento desses produtos para a venda de final de ano”. Ele disse que pode haver uma migração para produtos similares com preços mais interessantes.
Edição: Lana Cristina