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 Defesa do Consumidor
 

Especialistas alertam para o golpe do cartão clonado; saiba como evitar

Fonte: Consumidor RS 30/8/2011

Texto enviado ao JurisWay em 30/08/2011.

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Os criminosos conseguem dados de vítimas que perderam os documentos ou que simplesmente preencheram um cadastro em algum lugar.

Cuidado com as contas é fundamental, mas é preciso ficar de olho também nos documentos. A falsificação e clonagem estão cada vez mais comum. Só em São Paulo, são mais de 800 casos em investigação. Os criminosos conseguem os dados de vítimas que perderam os documentos ou que simplesmente preencheram um cadastro em algum lugar. Mas a dor de cabeça depois é enorme.

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São mais de R$ 1 mil em dividas, com compras em mercados e lojas de telefonia do Rio de Janeiro. Tem até um debito da companhia de energia elétrica carioca. Os gastos em nome de Luciana Grick Mascarenhas começaram em 2008, mas ela afirma que as contas não são dela.

“Nunca saí de São Paulo, nunca viajei, nunca fui para lugar algum. Nunca fui para o Rio de Janeiro”, comentou a dona de casa Luciana Grick Mascarenhas.

Só este ano Luciana Mascarenhas soube que foi vítima de um golpe. Com a ajuda do Procon, ela descobriu que uma mulher usa a identidade dela, mas com outra foto. A estelionatária já conseguiu um cartão de credito e abriu crediário em mais de uma loja. Como a golpista não paga as dívidas, o nome de Luciana foi parar no SPC e no Serasa.

“Não posso abrir um crediário, não posso fazer compras, porque eu sou barrada. Não posso comprar nada por conta do meu nome que está sujo. Isso é super constrangedor”, lamenta a dona de casa Luciana Grick Mascarenhas.

Crimes assim são frequentes. Só na delegacia especializada em repressão aos crimes de estelionato de São Paulo, estão sendo investigados 800 casos. Os golpistas utilizam documentos roubados, cadastros públicos e também cadastros de lojas. Por isso, o consumidor precisa ter muito cuidado na hora das compras.

O advogado Anis Kfouri Júnior, especialista em direitos do consumidor, recomenda cautela na hora de fornecer dados como números de documentos em lojas ou locais públicos. Os golpistas podem estar de olho, anotando tudo. Anis Kfouri Júnior diz ainda que as empresas que não conferem a documentação dos clientes antes de fechar o negócio têm responsabilidade.

“Cabe entrar com uma ação contra a empresa que o negativou, pedindo a imediata exclusão do cadastro de negativação: SPC, Serasa ou outro órgão. Ao mesmo tempo, vale pleitear uma indenização pelos prejuízos que ele sofreu. Isso sem falar na indenização que ele pode pleitear para o Estado, porque o Estado é que fornece o documento e tem a responsabilidade de assegurar que esse documento seja de difícil falsificação. O que a gente percebe hoje é que os documentos produzidos pelo Estado são facilmente falsificáveis”, afirma Anis Kfouri Júnior, representante da comissão de direito do consumidor da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Não preencha cadastros, principalmente os que pedem números de documentos, isso se não for absolutamente necessário. Cuidado principalmente com pessoas que dizem que estão fazendo pesquisas e pedem o número do RG ou do CPF. A pena para quem comete o crime de estelionato pode chegar a cinco anos de prisão, mas isso não intimida os estelionatários.




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