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RIO - Pessoas que sofrem de artrite reumatoide - a doença crônica decorrente de reação do próprio sistema imunológico e caracterizada pela inflamação das articulações e por fadiga - apresentam um maior risco de morte por doenças cardiovasculares. É o que mostra um estudo publicado na revista científica "Arthritis Research & Therapy". Mas o tratamento da doença com fármacos antirreumáticos modificadores da doença, conhecidos na sigla em inglês como DMARDs, reduziu o risco de o indivíduo ter problemas de coração.
Os autores acompanharam mais de 400 pessoas com artrite reumatoide desde o diagnóstico, por cinco anos, e a evolução da doença foi medida por meio de marcadores químicos de inflamação e exames clínicos. Os médicos avaliaram também fatores de risco para males cardíacos, incluindo os níveis de colesterol, pressão arterial, diabetes e hábito de fumar.
No final da pesquisa, 97% dos pacientes haviam sido tratados com os DMARDs, o que reduziu os marcadores químicos de inflamação e os sinais físicos de artrite. Os pacientes também se cuidaram mais. Os dados da investigação mostraram que a chance de ter infarto, trombose ou derrame poderia ser previsto pela intensidade da artrite e presença de diabetes, pressão arterial alta e nível de triglicerídeos.
— A inflamação associada com a artrite reumatoide aumenta o risco de doença cardíaca e outros problemas cardiovasculares nesses pacientes. Apesar disso, é possível reduzir este risco com um ataque em duas frentes tratando a inflamação e os fatores conhecidos para males do coração — disse Wallberg-Jonsson, do Hospital Universitário de Umea, na Suécia.