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LONDRES - Se você usa medicamentos à base de ervas porque são naturais e inofensivos, atenção: muitos desses produtos apresentam perigosos efeitos colaterais quando combinados com drogas convencionais. Segundo uma pesquisa publicada no periódico BioMed Central, a maioria dessas ervas não tem informação alguma sobre segurança.
Pesquisadores da Universidade de Leeds, na Inglaterra, compraram 68 preparações à base das cinco ervas mais comumente usadas em remédios (ginseng, equinácea, gingko, alho e erva de São João) em duas lojas de produtos naturais, três grandes redes de farmácias e três drogarias de supermercados. As informações nos rótulos dos produtos foram comparadas com as informações de segurança fornecidas pelo Centro Nacional de Medicina Alternativa e Complementar e avaliadas quanto à integridade e precisão em relação às precauções, interações com outras drogas e efeitos colaterais
Todos os produtos escolhidos são conhecidos por apresentarem algumas contraindicações. A erva de São João, por exemplo, pode reduzir os efeitos da pílula anticoncepcional e pode afetar a ação do anticoagulante Varfarina. O ginseng não é indicado para diabéticos e o gigko e a equinácea podem causar alergias. Até o alho pode causar problemas para algumas pessoas por afinar o sangue e interferir na ação do coquetel de tratamento do HIV.
A pesquisa descobriu que 93% dos produtos avaliados não eram licenciados e consequentemente não apresentavam padrões de segurança ou qualidade — e mais da metade era comercializada como suplementos alimentares. E um terço dos consumidores não sabia disso.