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Uma boa notícia para milhões de brasileiros que têm planos de saúde: pelo menos 60 novos tratamentos e exames, que antes não estavam cobertos, vão ser incluídos nos planos. Um deles é o implante coclear, um aparelhinho que mudou o dia a dia de uma menina, do Rio de Janeiro, e pode dar qualidade de vida a muitos portadores de deficiência auditiva.
Veja a lista completa dos procedimentos médicos que serão incorporados nos planos de saúde
Duas vezes por semana, Marina de Botton treina ginástica olímpica depois da escola. De perto, dá para ver o aparelho atrás da orelha. É o processador que se liga a um implante interno, o implante coclear, conhecido como ouvido biônico. Marina fez a cirurgia com 1 ano e meio de idade e hoje faz todas as atividades normais de uma criança de 10 anos.
“Ela é super alegre, super tranquila e muito estudiosa. Ela tem muitos amigos, se dá bem com todo mundo. Ela é super extrovertida. A vida dela é como a de outra criança da idade dela”, conta a mãe de Marina, Shelley de Botton.
Para conseguir fazer a cirurgia pelo plano de saúde, os pais de Marina tiveram de enfrentar uma batalha. O implante só era liberado para crianças acima dos 6 anos de idade e só podia ser aplicado em um único ouvido. Agora essa restrição acabou. O implante coclear e mais de 60 procedimentos foram incluídos na lista de cobertura dos planos de saúde. A decisão, publicada nesta terça-feira (2), vale a partir de janeiro de 2012.
“O rol é válido para todos os planos a partir de janeiro de 1999 ou que foram adaptados à nova regulamentação”, afirma Marta Oliveira, gerente de regulação assistencial da Agência Nacional de Saúde (ANS).
No caso dos deficientes auditivos, os médicos defendem a colocação do implante o mais cedo possível. É um dispositivo eletrônico que vai estimular diretamente o nervo auditivo. O aparelho externo transmite sinais para o receptor que fica sob a pele. Esse sinal, transformado em impulsos, é conduzido para o ouvido interno, estimulando o nervo diretamente.
“Por que fazer mais cedo? Porque, recebendo o estímulo elétrico, o estímulo auditivo, o desenvolvimento será melhor. O desenvolvimento da linguagem vai facilitar o convívio profissional e social e a integração com a comunidade. Isso vai ser uma coisa fantástica”, destaca o cirurgião otorrino Shiro Tomita.
Segundo os especialistas, em crianças com menos de 1 ano de idade, os resultados tendem a ser tão bons quanto os da Marina, que ouve e fala perfeitamente. “Às vezes, quando tem água, eu tenho que tirar, porque se não molha. A maior parte do dia eu fico com o aparelho. Eu gosto de ficar na cama elástica e dar estrela”, conta Marina de Botton, de 10 anos.
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