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Nos postos de combustível, consumidor só deve perceber redução ao abastecer o carro nas próximas semanas |
Quem abasteceu com gasolina na última semana pagou os preços mais altos do ano. Levantamento da Agência Nacional do Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostra que na semana passada o preço médio do derivado do petróleo atingiu R$ 2,91/litro, o pico da alta. O preço subiu em 30 dias, R$ 0,11, cerca de 3%. A inflação do produto segura em patamares mais altos o etanol, que apesar do início da safra registra queda bem tímida nas bombas. Na última semana, o consumidor pagou em média pelo litro R$ 2,32, ante os R$ 2,30 pagos nos sete dias anteriores.
Em Minas Gerais, o litro do etanol recuou de R$ 2,42 em média para R$ 2,41, entre a primeira e segunda semana de maio, enquanto a gasolina disparou no período de R$ 2,87 para R$ 2,92. Em 30 dias, a alta no estado foi de R$ 0,12 a mais por litro, a cada 100 litros um desembolso extra de R$ 12 em apenas 30 dias. Em Belo Horizonte, o litro da gasolina, segundo o levantamento da ANP, ficou em média R$ 0,13 mais caro, atingindo a marca de R$ 2,89, nos últimos 30 dias, contados a partir da segunda semana de maio.
Segundo pesquisa Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), o álcool anidro, apontado como principal causador da alta da gasolina, recuou para R$ 1,88 por litro, em média, na semana passada, queda de 21% em relação ao valor médio dos últimos sete dias.
A expectativa do mercado é que o preço dos combustíveis caiam com mais intensidade a partir desta semana. As distribuidoras justificam que como os estoques dos postos foram adquiridos anteriormente existe um prazo para que o recuo dos preços nas usinas chegue ao consumidor. Para Alísio Vaz, presidente do Sindicom (sindicato que representa as distribuidoras de combustíveis) a semana que passou registrou o pico da alta do álcool anidro, e por isso os valores da gasolina dispararam. “Os preços já começaram a cair esta semana e o movimento vai se intensificar.”
Tendência
Apesar do recuo do anidro nas usinas ser superior a 20% o Sindicom calcula que nas próximas semanas a queda de preços para a gasolina e o etanol atinjam os patamares de janeiro, ou seja uma redução de valores nas bombas em proporção menor que a queda de preços na produção. No início do ano, o preço médio da gasolina no país era de R$ 2,60, ou seja 11% menor do que agora. Já o etanol era comercializado a R$ 1,86, 23% menos que agora.
O Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool de Minas Gerais já alertou que os preços do etanol não vão retornar aos patamares de anos anteriores. Como o custo do produto para o consumidor começou a subir, sem que fosse reduzido o teor de anidro adicionado à gasolina, a pressão da demanda impediu que os preços do derivado da cana-de-açúcar caíssem, além de pressionar para cima a gasolina. Em recente medida, o governo definiu que o teor de anidro adicionado à gasolina poderá variar entre 18% e 25%, antes a medida era de 20% a 25%. Para o Centro Brasileiro de Infra-estrutura os preços tanto do etanol quanto da gasolina vão continuar altos em 2011, com importação do etanol e milho, produzido nos Estados Unidos.