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Luís Artur Nogueira
São Paulo – As negociações salariais entre patrões e empregados estão fervendo em maio e os resultados são acompanhados com lupa pela área econômica do governo federal, cuja prioridade do momento é controlar a inflação.
Um levantamento da LCA Consultores feito a partir de dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostra que 26,7% das datas-base de um total de 700 acordos coletivos estão concentradas neste mês. As definições terão, portanto, impacto imediato na renda dos trabalhadores e balizarão as próximas negociações.
O mês de setembro é tradicionalmente apontado como a referência do mercado, por causa das negociações salariais envolvendo importantes sindicatos (metalúrgicos, bancários e petroleiros, entre outros), mas apenas 9,3% das datas-base estão naquele mês. “Maio é o verdadeiro teste de fogo”, diz Bráulio Borges, economista-chefe da LCA.
As primeiras negociações do ano indicam que a missão dos sindicatos dos trabalhadores está mais árdua agora do que foi em 2010, quando a economia pulsava em ritmo acelerado.
Os trabalhadores da indústria calçadista de Franca (SP), por exemplo, conseguiram um ganho real de 2% em fevereiro. Há reajustes ainda mais modestos, como o da indústria de bebidas do Rio de Janeiro (0,9%) e da indústria plástica em Manaus (0,0%). “As dificuldades estão maiores, mas os sindicatos estão conseguindo pelo menos repor a inflação”, diz José Silvestre Prado, coordenador de relações sindicais do Dieese.