Ritmo de concessões se mantém igual ao do ano passado, em especial, na baixa renda
A alta da inflação ainda não repercutiu nos financiamentos para aquisição de casa própria da Caixa Econômica Federal , especialmente os dirigidos à população de baixa renda como o programa Minha Casa, Minha Vida.
O presidente da instituição, Jorge Hereda, ressaltou que os índices de financiamentos permanecem praticamente iguais aos registrados no mesmo período de 2010 e, assim que forem definidos os critérios para a segunda etapa do Minha Casa, Minha Vida; se terá o mesmo ritmo dos financiamentos.
- Estamos em curva de crescimento que vai continuar. Ela pode, em determinado momento, perder um pouco da força, mas não imagino que ela saia da trajetória que tem hoje.
O presidente da Caixa, que assumiu o cargo há pouco mais de um mês, disse também que a instituição não registrou mudança “significativa” nas aplicações dos investidores, sejam pequenos ou de grande porte.
Jorge Hereda ressaltou que, como a Caixa coloca todo mês uma parcela de Linha de Crédito Imobiliários à disposição de investidores, ela compete um pouco com investimentos em Certificados de Depósitos Bancários.
- Mas isso é uma disponibilidade que a Caixa tem porque produz muito crédito imobiliário.
Quanto à liberação de emendas parlamentares pela Caixa, Hereda reconheceu que o sistema da instituição atualmente é muito burocrático. Ele defende um tratamento diferenciado para projetos de menos valor, como os R$ 52 mil oriundos de emendas parlamentares que aguardam liberação na Caixa. Do total de projetos, o presidente destacou que 85% são até R$ 500 mil.
- Processos nesse valor têm um processo rigoroso de análise, como se fossem de R$ 500 milhões. A Caixa estuda racionalizar a avaliação desses contratos, mas para isso é preciso alterações em decretos e na Lei de Diretrizes Orçamentárias [LDO].
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