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 Defesa do Consumidor
 

Classe C e A/B dividem participação no mercado de cruzeiros domésticos

Fonte: Info Money 13/4/2011

Texto enviado ao JurisWay em 13/04/2011.

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Por: Camila F. de Mendonça

SÃO PAULO – Nos últimos três anos, a classe C e as classes A e B dividiram espaço nos cruzeiros que passam pela costa brasileira, mostra estudo do instituto Data Popular, especializado em emergentes.

“As ofertas de parcelamentos propostas pelas operadoras de turismo chamam a atenção dos emergentes para experimentarem os cruzeiros”, disse o instituto na pesquisa. Além disso, segundo o Data Popular, os consumidores da classe C valorizam o custo-benefício da viagem. Para eles, a possibilidade de levar toda a família em uma viagem que inclui alimentação e entretenimento vale a pena. 

Com isso, nos últimos três anos, do total dos turistas que viajaram em cruzeiros, 43% eram da classe C e 44% eram das classes A e B. A participação daqueles de renda mais baixa também é significativa: 13% dos que viajaram em cruzeiros nos últimos três anos eram das classes D e E.

Cruzeiros
A temporada de cruzeiros deste ano termina em maio e tem a expectativa de encerrar com um número de passageiros 22% maior, segundo a Abramar (Associação Brasileira de Representantes de Empresas Marítimas).

Esse aumento, segundo a associação, deve ter como principal motor a classe C. Com a maior oferta de cruzeiros, os preços das viagens de navio e as facilidades de pagamento atraíram os novos consumidores.

Ao todo, até maio, devem ser oferecidos 884 mil leitos, em cerca de 400 roteiros disponibilizados por seis operadoras de turismo – Aida Cruz, Costa Cruzeiros e Ibero Cruzeiro, todas do Grupo Costa, além da Royal Caribbean, MSC Cruzeiros e CVC. Na temporada 2009/2010, mais de 720 mil pessoas viajaram em navios pela costa brasileira e movimentaram mais de US$ 534 milhões.

Viagens
Além dos cruzeiros, os turistas da classe C também descobriram as viagens aéreas. O estudo do Data Popular mostra que 48% dos brasileiros que viajaram de avião nos últimos 12 meses fazem parte da classe C. Do total dos que viajaram no último ano, 42% pertencem às classes A e B e 10% às classes D e E.

Considerando os últimos oito anos, as despesas com viagens da classe C cresceram 242% - percentual bem acima da média dos gastos dos brasileiros de todas as faixas de renda entre 2002 e 2010, que ficou em 82%. Ao todo, os brasileiros gastaram R$ 38,2 bilhões no ano passado com viagens. Em 2002, o valor somava R$ 20,9 bilhões.

O aumento dos gastos dos emergentes com turismo é reflexo direto do aumento da renda e do crédito voltado a esse público. Hoje, a classe C já representa 50,1% da população e movimenta sozinha uma massa de renda estimada em R$ 611,7 bilhões. O valor representa 40,1% da massa de renda dos brasileiros de todas as classes socioeconômicas.

E a expectativa para este ano é que a classe C seja o principal fator que deve elevar em 16% o turismo doméstico, de acordo com a perspectiva do Ministério do Turismo.


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