Últimos artigos
Questões Polêmicas Na Sociedade De Consumo É Tema De Congresso Da Adeccon07/12/2011
Justiça Obriga Celpe, Compesa e Oi a Oferecerem Seis Opções de Data de Vencimento das Faturas07/12/2011
Procons iniciam Operação Natal Legal e reforçam fiscalização no varejo07/12/2011
Mantega: população deve pechinchar e exigir desconto maior que o da redução de impostos07/12/2011
Casa própria: comprador deve se preparar para gastos com escritura e impostos07/12/2011
Regulamentação de microsseguros irá atrair novo público e criar produtos07/12/2011
Inmetro garante a qualidade de produtos importados30/11/2011
Sites na mira da Polícia30/11/2011
Quer pagar quanto pela luz?30/11/2011
Férias: consumidor não é obrigado a aceitar pacote de diárias em hotel30/11/2011
A aposentada Carmelita dos Santos, de 68 anos, antecipou-se à tradicional subida dos preços dos pescados durante a Semana Santa e saiu em busca da corvina que todos os anos prepara na Sexta-feira da Paixão, que este ano será no próximo dia 22.
“Tem que adiantar, porque depois vai ficar mais caro”, afirmou na segunda-feira, 4, na Feira de São Joaquim. Ela levou dois peixes corvina, um dos mais procurados pelos clientes, tanto nos dias que antecedem a Semana Santa quanto no período desse feriadão. Os dois peixes pesaram 2,85 kg e custaram à freguesa R$ 22,80. O quilo saiu por R$ 8. “Vou colocar no freezer, vou juntando”, adiantou.
A mesma estratégia adotou a dona de casa Marlene Santos Oliveira, 60. Na Cesta do Povo da Cidade Baixa, ela também resolveu levar corvina. “É bom mesmo frito. Vou comprar logo e botar na geladeira”, contou.
Na antecipação da compra, Carmelita economizou de R$ 1 a R$ 2. É a margem de aumento que os comerciantes garantem acontecer quando se aproxima a Semana Santa. Isso vai valer para a corvina, o vermelho, a tainha, a arraia, o badejo e também para o camarão.
“Nesta época, sempre vem um aumento de fora de R$ 1 a R$ 2. Não tem como não passar para o consumidor”, afirmou Conceição Correia, representante dos varejistas do Mercado Popular.
Sem variação - Ela informou que a venda de pescados e mariscos aumenta em torno de 20% durante o período. “No último sábado, já houve uma procura grande, e a partir de quarta-feira deve aumentar”, disse.
O comerciante Marivaldo Pereira, 77 anos, há 56 vendendo peixe, conta que em outras épocas o movimento já estaria intenso. “Poucas pessoas hoje em dia são cristãs. A tradição está acabando”, lamentou.
A equipe de A TARDE não encontrou variação significativa de preços entre os locais pesquisados anteontem. Mas o consumidor pode economizar até R$ 4, dependendo do local. Em supermercados, como GBarbosa e Bompreço, o peixe vermelho, bastante procurado nesta época, sai entre R$ 14 e R$ 17. Já no Mercado Popular e na Feira de São Joaquim, a faixa de preço é de R$ 10 a R$ 15.
Na Cesta do Povo da Cidade Baixa, a corvina sai R$ 0,50 mais cara que em São Joaquim e no Mercado Popular. Ao camarão, outro produto procurado, é bom ficar atento. A depender o tamanho, o quilo oscila de R$ 12 a R$ 25.
Veja a diferença de preço dos pescados
Corvina - Sai mais em conta no Mercado Popular e na Feira de São Joaquim, a R$ 8 o quilo. Na Cesta do Povo, sai a R 8,50. É um dos mais procurados na Semana Santa.
Vermelho - No GBarbosa e Bompreço, o quilo fica na faixa de R$ 14 a R$ 17. Na Feira de São Joaquim, o preço cai para R$ 10 até R$ 15, o quilo. Já no Mercado Popular, varia de R$ 13 a R$ 17, o quilo.
Camarão - O preço do quilo varia muito, de acordo com o tamanho do produto. No Mercado Popular, o camarão fica na faixa de R$ 12 a R$ 25. Já na Cesta do Povo, o preço é único, saindo a R$ 17,65, o quilo.