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Ministro diz que o governo está em negociação com as teles para reduzir os preços e melhorar a conexão
Rio Estudo divulgado ontem pela Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) constata que as empresas brasileiras ainda pagam um serviço de banda larga mais caro e de pior qualidade que suas concorrentes dos países desenvolvidos. Esse quadro permanece apesar da queda de preços registrada nos últimos dois anos, diz o estudo.
A conexão à internet em banda larga, por cabo, com velocidade de 1 Mbps custa, no Brasil, R$ 70,85 mensais, em média, que equivalem a US$ 42,80.
O mesmo serviço custa US$ 9,30 mensais na Alemanha, US$ 12,40 em Taiwan, US$ 28,60 no Canadá, US$ 36 na Suíça e US$ 40 nos Estados Unidos, aponta o estudo realizado pela Firjan. O levantamento foi entregue ao ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, na presença dos presidentes da Oi, Luiz Eduardo Falco, e da Telefônica, Antônio Carlos Valente. Ele concordou que os preços são altos e disse que o governo está prestes a concluir um acordo com as teles que vai reduzir os preços e melhorar a velocidade de conexão. "Não sou só eu. As torcidas do Flamengo e do Vasco também acham que os preços são altos", brincou o ministro. Para ele, as empresas podem oferecer serviço melhor e mais barato com a infraestrutura existente, e sem sofrer perdas. O Ministério das Comunicações incluiu a expansão da banda larga na negociação do novo PGMU (Plano Geral de Metas de Universalização) da telefonia fixa, a ser anunciado em maio.
O estudo da Firjan constata que o custo médio mensal do acesso sem fio à internet, com velocidade de 1 Mbps, está em R$ 109,82 no Brasil. Já o custo médio mensal de acesso fixo, por cabo, varia de R$ 57,40 por mês (em Alagoas e Espírito Santo) a R$ 429,90, no Amapá.
Para o presidente da Oi, os números estão defasados. Chama a atenção no levantamento da Firjan o preço relativamente baixo da conexão com velocidade de 10 Mbps no Brasil (US$ 63,60 mensais, em média, ou R$ 105,40). A mesma conexão de 10 Mbps custa mais em países desenvolvidos, como EUA (US$ 100, ou R$ 165,73) e Canadá (US$ 88,9, R$ 147,33).