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Otimismo passou a ser a palavra que melhor define expectativas do brasileiro
Mais de 19 milhões de brasileiros migraram para a classe C em 2010 e esse grupo passou a representar a maior parcela da população do país. A pesquisa O Observador 2011, encomendada pela Cetelem BGN, empresa do grupo financeiro BNP Paribas, mostra que a classe média tem agora 101 milhões de pessoas.
O consumidor brasileiro comprou mais e continuou a ter aumento de renda no ano passado. Em 2009, a pesquisa mostrou que a classe C representava 49% da população brasileira, e naquele ano mais de 30 milhões tinham passado das classes D e E para a C.
Em 2010, a renda familiar do brasileiro cresceu de R$ 1.285 para R$ 1.557. O maior aumento percentual ocorreu entre as famílias das classes A e B, cuja renda mensal familiar média foi de R$ 2.533 para R$ 2.983. Na classe C, esses valores passaram de R$ 1.276 para R$ 1.338.
- Os gastos dos brasileiros acompanharam o crescimento generalizado da renda em todas as classes. No ano de 2010, os brasileiros gastaram em média, mensalmente, R$ 165 a mais que em 2009.
A pesquisa revelou que o aumento de gastos com itens de crédito e de seguridade social estiveram entre os que mais cresceram, com destaque para o aumento dos créditos bancários, seguros e previdência.
O brasileiro, além disso, está mais otimista. Depois da crise, a avaliação sobre a economia do país aumentou muito em relação aos anos anteriores. Desde 2009, o otimismo é a palavra que define a expectativa do brasileiro em relação ao país, segundo a pesquisa.
O presidente da Cetelem no Brasil, Marcos Etchegoyen, lembrou que em 2008 já se via a expansão da classe média.
- Em 2008 já falávamos do crescimento da classe C; em 2009 ela somava 49% da população, mesmo com a crise financeira. Tenho uma certeza: houve uma enorme mobilidade social no Brasil. Estamos passando por um momento histórico com o fim da pirâmide social [de renda]. Estamos vendo agora um losango.
As classes D e E perderam 19 milhões de pessoas entre 2009 e 2010, que migraram para a classe C; desta, pouco mais de 12 milhões subiram para as classes A e B. Em percentuais, as classes D e E eram 25% da população brasileira, e as classes A e B tinham pouco mais de 21%. O parâmetro é o total de 191 milhões de brasileiros, segundo contagem do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).