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 Defesa do Consumidor
 

Calotes com cheques sem fundos aumentam em fevereiro

Fonte: R7 21/3/2011

Texto enviado ao JurisWay em 21/03/2011.

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Despesas de início de ano e crédito mais caro afetaram resultado, diz Serasa Experian

O volume de cheques sem fundos aumentou em fevereiro, na comparação com janeiro, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (21) pela empresa de análise de crédito Serasa Experian. As despesas de início de ano - como IPTU, IPVA e reajustes em mensalidades escolares – e o crédito mais caro, devido à alta dos juros básicos – a Selic –, empurraram os consumidores para o cheque, de acordo com a pesquisa.

O percentual de cheques devolvidos em todo o país por insuficiência de fundos ficou em 1,83% no0 mês passado, na comparação mensal, contra 1,70% em relação a janeiro.

- Os cheques sem fundos voltaram a subir em fevereiro 2010, na comparação com janeiro, por conta do maior comprometimento de renda do consumidor com dívidas. Neste período, as compras parceladas no Natal, os gastos nas férias e as despesas típicas de início de ano (IPTU, IPVA e despesas escolares) pressionam o orçamento familiar e abrem espaço para os cheques sem fundos.

Além disso, diz a Serasa, o aumento da Selic, que é a referência para todas as demais taxas de juros praticadas no país, complicou as finanças do brasileiro no período. O Banco Central tem elevado a taxa básica como forma de combater a inflação – através do encarecimento do crédito e, consequentemente, da inibição do consumo.

Os consumidores com dívidas mais caras - como o cheque especial e o rotativo do cartão de crédito, por a exemplo – tiveram, assim, menos recursos disponíveis para o pagamento de outros compromissos e apelaram para o cheque.

A perspectiva é de que os cheques sem fundos possam aumentar nos meses de março e maio, quando historicamente ocorrem picos. Para o 2º semestre, o indicador estará sujeito à intensidade do aperto monetário e seu sucesso em reduzir a inflação – além do ritmo do endividamento do consumidor.

Por Estado e região

Em janeiro e fevereiro deste ano, Roraima foi o Estado com o maior percentual de cheques devolvidos (10,06%). São Paulo, por sua vez, foi o Estado com menor percentual (1,37%). Entre as regiões, a Norte teve o maior percentual de devolução de cheques no segundo mês do ano (3,79%). Na outra ponta do ranking está a região Sudeste, com 1,46%.




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