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 Defesa do Consumidor
 

Zumbido, mal que também afeta jovens

Fonte: O Dia Online 16/3/2011

Texto enviado ao JurisWay em 16/03/2011.

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Problema antes restrito a idosos cresce entre mais novos. Uso excessivo de fones e má alimentação estão entre as causas

Rio - Sofrer de zumbido nos ouvidos agora também é problema de jovens. Segundo especialistas, a incidência do mal — que costumava atingir pessoas de meia idade e idosos — vem crescendo entre os mais novos. E o motivo vai de uso inadequado de aparelhos sonoros ao consumo exagerado de doces e cafeína. O tema será debatido esta semana no Congresso Mundial de Zumbido, pela primeira vez no Brasil.

O zumbido — que pode se parecer com o som de um apito ou de uma TV fora do ar — também tem afetado mais a população de uma forma geral. Um levantamento feito pelo National Institutes of Health (Instituto Nacional de Saúde) dos EUA, há 15 anos, mostrava que 15% da população sofria com o problema. No ano passado, o número já era 24%. E a expectativa é que, em menos de 30 anos, o zumbido possa prejudicar a vida de 42% da população mundial.

De acordo com o otorrinolaringologista da Sociedade Brasileira de Otologia Ektor Onishi, o crescimento da incidência do zumbido na população jovem é motivado pelo uso exagerado de tocadores de MP3 e muitas horas em lugares barulhentos, o que pode causar sobrecarga irreversível no sistema auditivo.

“Os jovens têm se exposto mais frequentemente ao excesso de ruídos. Eles são os maiores usuários destes tipos de aparelhos com fones de ouvido, numa intensidade muito alta — em média 100 a 105 decibéis, enquanto o ideal seria 85”, afirma Ektor.
 
Já causas alimentares, como consumo excessivo de cafeína e açúcar, além da automedicação com antibióticos, antiinflamatórios e diuréticos podem ser reversíveis. “Estes hábitos fazem com que o funcionamento da orelha interna (labirinto) não seja adequado, causando, além de tonturas, o zumbido”, explica o médico. “Basta ter alimentação saudável e não usar medicamentos sem recomendação médica. Já para quem não abre mão de ouvir sua música, o volume deve ser a metade do que o aparelho lhe permite”, completa.

 





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