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São Paulo - Ao procurar as seguradoras para renovar a apólice de seu New Civic 2007 em fevereiro, o administrador de empresas José Antonio Araújo, 40 anos, teve uma surpresa: o valor de R$ 1,55 mil cobrado no mesmo mês do ano passado havia se transformado em R$ 2,2 mil este ano, um aumento próximo de 42%. "Em outra cotação que fiz, o total chegava a R$ 3,6 mil", conta Araújo.
Embora em proporção bem menor, o aumento do valor do seguro de veículos também foi detectado no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo IBGE. A alta põe fim a uma trajetória de queda no período (janeiro e fevereiro) que durava havia dois anos.
Francisco D´Orto, coordenador do MBA Executivo em Seguros da Trevisan Escola de Negócios, afirma que o aumento registrado pelo IBGE e em maior ou menor grau testemunhado pelos consumidores, é fruto do aumento do volume de indenizações pagas pelas seguradoras em 2010. Segundo ele, parte do desembolso se refere às chuvas que castigaram a região nos primeiros meses de 2010. "As enchentes foram componente importante nos cálculos dos reajustes", afirma. Na avaliação de D´orto, as chuvas deste ano devem levar a novos reajustes.
O tamanho dos aumentos, explica, vai depender do montante que as companhias pagarem aos seus segurados. O professor lembra que, além das cheias, também são levados em conta níveis de roubos, furtos e acidentes. "Acredito que fique no patamar dos 6% como este ano".
Mário Sérgio Santos, presidente do Sindicato dos Corretores de Seguro de São Paulo, não concorda com a avaliação do professor. Santos afirma que o aumento acumulado até fevereiro de 2011é consequência do repasse da inflação de 2010 que, segundo o IPCA, marcou 5,9%. "As chuvas ainda não aparecem na formação dos preços. Se isso acontecer será no segundo semestre", afirma Santos.