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 Defesa do Consumidor
 

Ao menos 77% dos brasileiros leem o rótulo dos produtos que compram

Fonte: Infomoney 3/3/2011

Texto enviado ao JurisWay em 04/03/2011.

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Por: Camila F. de Mendonça
03/03/11 - 12h23
InfoMoney





SÃO PAULO – Os brasileiros estão atentos ao que diz o rótulo das embalagens  dos produtos que compram. Pesquisa da GfK aponta que ao menos 77% deles têm o hábito de ler as informações em maior ou menor grau.

De maneira geral, 50% dos entrevistados da pesquisa afirmaram que leem sempre ou na maior parte das vezes as informações que estão no rótulo das embalagens. Já 27% dos entrevistados fazem isso com menos frequência.

Considerando os consumidores de diferentes classes socioeconômicas, os mais atentos encontram-se no topo da pirâmide: 54% dos que pertencem às classes A e B leem o rótulo com frequência. Já entre os consumidores das classes C e D, o índice alcança 46%.

Decisão de compra
O motivo para tamanha atenção, na avaliação do diretor presidente da GfK CR, Paulo Carramenha, é o fato de haver um crescente interesse dos consumidores na busca por informações que os ajudem nas suas decisões de compra.

“Muitas empresas já atentaram para esse aspecto e vêm usando a embalagem como um dos principais canais de comunicação com os consumidores, para divulgar os benefícios e valores das suas marcas”, explicou Carramenha em nota.

Os mais velhos são mais atentos
A pesquisa ainda mostra que, considerando a idade dos entrevistados, os mais velhos são mais atentos às informações dos produtos que os mais novos.

Entre aqueles com idade de 35 a 55 anos, 55% leem o rótulo das embalagens, ao passo que, entre os que têm de 18 a 24 anos, o índice de leitura cai para 44%.

Considerando o gênero, não há mudanças nesse comportamento: 50% dos entrevistados do sexo masculino e o mesmo percentual do sexo feminino têm o hábito.

Para mensurar os dados, a GfK ouviu 1 mil pessoas, com idade acima de 18 anos, em nove regiões metropolitanas do País – Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza e Belém – e em mais três capitais – Brasília, Goiânia e Manaus.

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