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 Defesa do Consumidor
 

Carne e feijão dão trégua e valor da cesta cai

Fonte: Diário do Nordeste 4/3/2011

Texto enviado ao JurisWay em 04/03/2011.

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Após dar dor de cabeça ao consumidor cearense durante todo o ano de 2010 devido aos elevados preços, a carne e o feijão começam a dar alívio ao bolso, apresentando deflação no último mês de fevereiro e puxando para baixo o valor da cesta básica medido em Fortaleza. No mês passado, o grupo de alimentos essenciais registrou queda de 1,25% com relação a janeiro, sendo comercializada a R$ 213,75, o quarto menor preço do País. As informações constam na Pesquisa Nacional da Cesta Básica, elaborada pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) com base em levantamento realizado em 17 capitais.

O feijão assinalou a maior redução dentre os itens da cesta, de 18,87%, e o preço mais ameno deve manter-se nos próximos meses, caso o clima permaneça como nos últimos dias. Entretanto, a expressiva redução poderia ter sido ainda maior, mas a semente sofre com a seca prolongada de julho e agosto do ano passado, que atrasou o plantio e diminuiu a safra, e as chuvas intensas dos últimos meses, que prejudicaram um pouco a colheita.

Chuva traz alívio

O período chuvoso deste ano também trouxe pastos melhores, favorecendo a oferta de gado para abate e possibilitando a depreciação dos valores, comportamento que evidencia uma tendência para os próximos meses de 2011.

"Nós estávamos com um preço muito elevado de carne e de feijão, que foram os vilões de 2010, e os argumentos apresentados é que eram problemas de safra, problemas de oferta que tinham afetado a produção e o preço disparou. Com a mudança de estação e chuva nas regiões produtoras, a ideia era que o quadro se revertesse, e foi o que ocorreu", explica Reginaldo Aguiar, supervisor regional do Dieese.

Altas esperadas

Conforme destaca, a propensão nos preços dos produtos que formam a cesta, no geral, estão dentro do esperado. O tomate, por exemplo, como costumeiramente, mostrou preços mais salgados neste período do ano, assinalado inflação de 8,24%.

Para a banana, segundo Reginaldo, era esperada uma alta bem maior que os 4,82% registrados. "Não foi porque, agora, estamos com uma dependência menor de produção de banana de Baturité. Outras regiões têm abastecido a Capital", afirma o supervisor regional do Dieese. Também teve incremento de 4,42% o preço do óleo.

A redução no preço da cesta, que deve se manter nos próximos meses, é confirmada por Reginaldo Aguiar. "Via de regra, preços e salários são muito resistentes para cair. Os preços subiram sistematicamente e vão cair assim.

A cesta tinha margem para cair e está caindo", diz. Apresentaram valores menores as cestas de Aracaju (R$ 190,66), João Pessoa (R$ 203,26), Salvador (R$ 210,44) e Recife (R$ 211,40). Entre as capitais pesquisadas pelo Dieese, São Paulo apresentou a cesta mais cara: R$ 261,18.

Salário

A alta no salário mínimo, para R$ 545, continua aquém da necessária ao suprimento das demandas dos trabalhadores. Segundo o Dieese, para que despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene e transporte, entre outras, fossem cobertas, seria preciso salário de R$ 2.194,18.




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