Últimos artigos
Questões Polêmicas Na Sociedade De Consumo É Tema De Congresso Da Adeccon07/12/2011
Justiça Obriga Celpe, Compesa e Oi a Oferecerem Seis Opções de Data de Vencimento das Faturas07/12/2011
Procons iniciam Operação Natal Legal e reforçam fiscalização no varejo07/12/2011
Mantega: população deve pechinchar e exigir desconto maior que o da redução de impostos07/12/2011
Casa própria: comprador deve se preparar para gastos com escritura e impostos07/12/2011
Regulamentação de microsseguros irá atrair novo público e criar produtos07/12/2011
Inmetro garante a qualidade de produtos importados30/11/2011
Sites na mira da Polícia30/11/2011
Quer pagar quanto pela luz?30/11/2011
Férias: consumidor não é obrigado a aceitar pacote de diárias em hotel30/11/2011
Fonte: JC Online - Jornal do Commercio 2/3/2011
Texto enviado ao JurisWay em 02/03/2011.
Em todo o País, projetos sociais contribuem para a redução dos resíduos eletrônicos enquanto dão oportunidade de formação aos jovens. Enquanto a regulamentação sobre o reaproveitamento dos resíduos eletroeletrônicos não é definida, diversas instituições contribuem para a redução do e-lixo com projetos que aliam recondicionamento de equipamentos à inclusão digital e social.
O projeto Computadores para Inclusão, criado em 2004, é um deles. Faz parte da política de inclusão digital do Governo Federal. O programa recebe doações de computadores usados e os encaminha para sete Centros de Recondicionamento de Computadores (CRCs) espalhados pelo País. Nesses locais, jovens carentes participam de cursos para aprender a fazer a triagem e a reciclagem dos equipamentos, que depois são doados para bibliotecas, escolas públicas e telecentros.
“Além de promover a inclusão digital, prolongamos a vida útil dos equipamentos e oferecemos uma formação profissionalizante aos jovens”, observa a coordenadora do projeto de Inclusão Digital do governo federal, Cristina Mori. Um dos sete CRCs funciona no Recife desde 2009, em parceria com o Instituto dos Irmãos Marista. Na unidade, 1.900 jovens já foram beneficiados, de acordo com o coordenador Domingos Sávio.
“Por enquanto, só trabalhamos com os computadores que têm peças em condições de uso, mas vamos montar ainda este ano uma unidade de metarreciclagem, para transformar as peças em matéria-prima e reimplantá-las às cadeias produtivas”, garante Sávio. Outros projetos similares estão em funcionamento em várias partes do País. Na Universidade de São Paulo (USP), o Centro de Descarte e Reuso de Resíduos de Informática (Cedir) promove a reutilização de componentes a partir do lixo eletrônico produzido pela universidade e doado pela comunidade acadêmica e pelo público externo. O que não serve mais é encaminhado para recicladores e o que ainda pode ser utilizado vai para projetos sociais.
Já o projeto Segurança, Renda e Coleta de Lixo Eletrônico, também da USP, treina cooperativas de catadores em conceitos básicos de microinformática e manuseio adequado das peças eletrônicas. “Com a triagem do lixo, a renda deles aumenta, já que hoje vendem tudo como sucata”, explica Tereza Cristina Carvalho, diretora do Centro de Computação e Eletrônica da USP.