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Uma mensagem de e-mail que circula pela internet alerta: nunca tome vitamina C e coma camarão. "Você pode até morrer", diz o texto. Uma vez no estômago, os dois se transformariam em arsênico, substância conhecida por sua capacidade de envenenamento. Ao menos é o que relata o criador do e-mail.
“Em Taiwan, uma mulher morreu de repente com sinais de hemorragia em seus ouvidos, nariz, boca e olhos”, destaca o email. Ainda de acordo com a mensagem, a vítima tomava vitamina C todos os dias e, pouco antes de sua morte, ingeriu uma grande quantidade de camarão do tipo casca mole.
Será que é mesmo possível o corpo produzir uma substância venenosa a partir de vitaminas e alimentos? A nutricionista Claudia Matsunaga, do Hospital Santa Catarina, localizado em São Paulo, ajudou o eBand a desvendar o caso.
A profissional não acredita que a mistura tenha sido a culpada pela morte da mulher. Para ela, se realmente houve uma intoxicação, a causa foi outra. “Talvez o camarão estivesse mal armazenado, em condições precárias de higiene, ou então não tivesse uma procedência confiável”, explica.
O arsênico é um elemento químico natural. O metal é encontrado na própria crosta terrestre. Dependendo do local, alguns alimentos podem conter pequenas quantidades da substância.
“É o caso dos mariscos, do arroz, dos cereais, dos cogumelos, dos frangos e das algas”, lista a nutricionista, que assegura que a quantia natural de arsênico nestes alimentos não é suficiente para envenenar uma pessoa. Segundo Claudia, é necessário mais do que 3,5 microgramas por dia para que a substância prejudique o corpo humano.
“O camarão é fonte de proteína, que é fundamental para construção e regeneração do organismo”, afirma a nutricionista. “Além disso, ele é fonte de cálcio, ferro, iodo, zinco, vitaminas B1, B2 e B12.”
Claudia Matsunaga conta ainda que o fato de muita gente ter alergia ao camarão se deve a uma sensibilidade própria da pessoa, e não a qualquer componente do alimento.
A vitamina C, essencial para o sistema imunológico, também é antioxidante e ajuda na absorção do ferro. “Do mesmo jeito que a falta dela faz mal, o excesso também faz”, alerta a nutricionista. Entre as reações adversas do exagero desta substância estão náusea e diarreia, segundo ela. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), o ideal é garantir 45 miligramas diários da vitamina C.