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O consumidor brasileiro não vai sentir em um primeiro momento o aumento do preço do petróleo no mercado mundial, provocado pelas tensões políticas no norte da África e no Oriente Médio.
Desde o início desta semana, o preço do barril tem apresentado alta, principalmente por conta de conflitos na Líbia. A tensão tem se refletido no aumento do preço do barril do petróleo tipo brent, que na segunda-feira (21) fechou a US$ 105,74 em Londres, alta de 3,14%.
De acordo com o analista de inflação da Tendências Consultoria, Thiago Curado, em um primeiro momento, o consumidor brasileiro não deve sentir impacto nenhum deste aumento do preço do petróleo, mas, mesmo assim, é preciso ficar com a luz amarela ligada.
Bens de consumo
No caso dos combustíveis derivados do petróleo, Curado disse que eles não devem elevar, mesma afirmação que foi dada pelo presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli.
"Como a Petrobras tem o monopólio na distribuição de combustíveis, consegue fazer com que não tenha aumento no combustível, que seria o principal peso de inflação para os brasileiros", afirmou Curado.
A gasolina representa 3,96% do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), enquanto os combustíveis em geral têm peso de 4,51%.
Ele completou: "Não tem nenhum motivo para crer que a Petrobras vá mexer nos preços. Essa promessa da Petrobras é crível. No passado, quando caiu o preço do petróleo, ela não abaixou o da gasolina e, quando subiu, ela não aumentou".
Outros produtos
No caso dos demais produtos cujos componentes são formados com derivados do petróleo, Curado disse que não deve haver um impacto forte nem no curto prazo.
"O petróleo tem uma importância para a indústria", assumiu o analista. Porém, ele disse que o aumento de preços acaba sendo absorvido durante a cadeia produtiva, com o impacto deste movimento sendo difundido. "O impacto não é integral e é no longo prazo".
Por isso, o analista acredita que "não é isso que vai aumentar os índices de inflação".