Últimos artigos
Questões Polêmicas Na Sociedade De Consumo É Tema De Congresso Da Adeccon07/12/2011
Justiça Obriga Celpe, Compesa e Oi a Oferecerem Seis Opções de Data de Vencimento das Faturas07/12/2011
Procons iniciam Operação Natal Legal e reforçam fiscalização no varejo07/12/2011
Mantega: população deve pechinchar e exigir desconto maior que o da redução de impostos07/12/2011
Casa própria: comprador deve se preparar para gastos com escritura e impostos07/12/2011
Regulamentação de microsseguros irá atrair novo público e criar produtos07/12/2011
Inmetro garante a qualidade de produtos importados30/11/2011
Sites na mira da Polícia30/11/2011
Quer pagar quanto pela luz?30/11/2011
Férias: consumidor não é obrigado a aceitar pacote de diárias em hotel30/11/2011
O diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Hamilton Araújo, informou nesta quinta-feira dados parciais de alguns indicadores de crédito para pessoa física, que refletem o impacto das medidas adotadas pelo governo em dezembro passado.
Salto nos juros
Segundo Hamilton, a taxa de juros média do crédito pessoal saltou de 40,3% ao ano em 6 de dezembro de 2010 para 49,4% anuais em 26 de janeiro último. No mesmo período, a média de concessões nessa modalidade caiu de R$ 708 milhões para R$ 571 milhões (19,3%).
Média caiu
Hamilton informou ainda que a taxa de juros média na aquisição de veículos praticada por bancos de montadoras passou de 19,2% para 23,1% ao ano, enquanto nos demais bancos passou de 22,9% para 27,7% anuais. Em termos de concessões de crédito, a média dos bancos das montadoras caiu de R$ 78 milhões para R$ 50 milhões (35,9% de queda), enquanto nos demais bancos encolheu de R$ 567 milhões para R$ 315 milhões (queda de 44,4%).
Redução no crédito pessoal
Em termos de prazo, o crédito pessoal teve redução de cerca de 1.700 dias para em torno de 1.300 dias. No financiamento de veículos, de próximo de 1.300 dias para em torno de 1.050 dias.
Hamilton afirmou, durante sua apresentação em Salvador do boletim regional do Banco Central, que as perspectivas para a atividade econômica no Brasil permanecem favoráveis. Segundo ele a demanda doméstica segue puxando o crescimento no País, por meio dos programas de transferências de renda, do vigor do mercado de trabalho, que experimenta alta nos salários reais, pela expansão do crédito e pela confiança elevada.
Hamilton declarou que, apesar de o BC esperar uma moderação no ritmo do crédito em razão das medidas prudenciais adotadas, a instituição trabalha com expansão dessa variável no ano.
Inflação
O diretor de Política Econômica do BC afirmou que a inflação no primeiro trimestre é normalmente mais alta e ponderou também que esse início de ano está tendo uma concentração "pouco usual" de alta de preços administrados, em razão do segmento de transportes (reajustes de tarifas de ônibus urbano). Segundo ele a elevação dos administrados no primeiro trimestre representa cerca de 40% dos 4% esperados de alta para todo ano de 2011.
Segundo Hamilton, a inflação no Brasil tem refletido, em grande medida, choques domésticos e externos, mas também sente o efeito da persistência do descompasso entre oferta e demanda. Mas ele lembrou que, diante desse quadro, o BC já tomou medidas macroprudenciais, ações convencionais de política monetária e trabalha com um processo de "consolidação fiscal" neste ano.