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Taxas cobradas pelos bancos começaram a subir após medidas do BC.
Ao mesmo tempo, concessão de crédito também caiu neste período, informa.
Informações divulgadas nesta quinta-feira (10) pelo Banco Central mostram uma forte subida dos juros cobrados pelos bancos em suas operações de crédito pessoal e para compra de veículos, duas das principais linhas de crédito disponibilizadas para as pessoas físicas.
Os números do BC mostram que a taxa de juros do crédito pessoal, que estava em cerca de 40% ao ano no fim de novembro, começou a crescer após os anúncios de contenção do crédito, no início de dezembro. A taxa avançou para cerca de 44% ao ano no começo de janeiro, e para 49,4% ao ano em 25 de janeiro.
Segundo a autoridade monetária, os juros bancários médios para aquisição de veículos para as pessoas físicas subiram de cerca de 19,2% ao ano no fim de novembro para 21,5% ao ano no começo de janeiro e para 23,1% ao ano no fechamento do mês passado.
Regras
A disparada dos juros bancários aconteceu após a alteração nas regras dos depósitos compulsórios, no começo de dezembro, medida que retirou R$ 61 bilhões da economia, e, também, após a decisão da autoridade monetária de exigir mais capital para os bancos em seus financiamentos de veículos com prazo mais longo.
Economistas avaliam que estas medidas corresponderam a uma subida da taxa básica de juros. Na ocasião do anúncio das medidas, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, avaliou que encarecimento do crédito seria "oportuno" neste momento de preocupação com pressões inflacionárias. Para combater a inflação, o BC também subiu os juros para 11,25% ao ano em janeiro, e os Ministérios da Fazenda e do Planejamento anunciaram um corte de R$ 50 bilhões no orçamento deste ano.
Concessões e prazos
O BC também divulgou uma "média móvel de cinco dias" para a concessão de crédito para a população, indicador que mostra desaceleração no crédito. Segundo os dados do BC, a média móvel das concessões do crédito pessoal estava em cerca de R$ 700 milhões no começo de dezembro, antes de as medidas serem anunciadas. No fim do mês passado, já haviam recuado para um valor pouco abaixo de R$ 600 milhões.
Os números também mostram queda no prazo dos empréstimos tomados pelos consumidores. No crédito pessoal, o prazo médio, que estava em 1700 dias antes das medidas, recuou para um valor entre 1300 e 1400 dias em 24 de janeiro. Para financiamento de veículos, o prazo médio, que estava em 1300 dias no começo de dezembro, recuou para um valor abaixo de 1100 dias no fim do mês passado.