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Ivanir José Bortot
Brasília – O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, afirmou hoje (6), em sua primeira entrevista coletiva, que empresas e pessoas devem ficar atentas a seus empréstimos em moeda estrangeira e reafirmou o esforço da autoridade monetária para atingir a meta da inflação a fim de garantir o poder de compra da moeda.
Mesmo sem falar sobre a possibilidade do Banco Central elevar as taxas de juros diante do comportamento da inflação, Alexandre Tombini considerou importante a variável fiscal, que faz parte do conjunto de indicadores econômicos que são analisados pelo Comitê de Política Monetária (Copom), no esforço de contração monetária. Quanto maior for a redução do gasto do governo maior será o efeito das taxas de juros no controle da inflação.
O presidente do BC disse, no entanto, que não "parecem ser comparáveis" os cenários traçados pelo mercado e o de referência do Banco Central, que têm pressupostos diferentes. Uma eventual elevação das taxas de juros não é vista por Tombini como fator que possa atrair ainda mais recurso estrangeiro.
"Há outras economias com taxas de juros muito baixas, economias emergentes, até com regimes distintos, que têm tido uma pressão cambial importante, que têm observado ao longo desse tempo recente o fortalecimento de suas moedas." Para ele, isso não tem nada a ver com o diferencial de taxa de juros, e sim com a perspectiva de crescimento.
Tombini defendeu o sistema de câmbio flutuante para economia, que "funciona bem" para o Brasil, mas alertou as empresas e pessoas que tomam empréstimo em moeda estrangeira sobre o risco da flutuação. “Pode flutuar para os dois lados", disse ele, lembrando que a atual liquidez internacional não “ficará dessa forma ao longo do tempo”.
Edição: Nádia Franco