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 Defesa do Consumidor
 

Compras de Natal sem ressaca: especialistas fazem recomendações para evitar dor de cabeça durante e depois da corrida às lojas

Fonte: O Globo Online 17/12/2010

Texto enviado ao JurisWay em 23/12/2010.

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RIO - Todo ano é a mesma história: prometemos adiantar as compras e relaxar nas festas, mas, quando percebemos, já estamos às portas do Natal, faltam apenas 12 dias e a árvore sequer foi montada. Além do estresse das lojas cheias e das filas no caixa, o resultado desse corre-corre costuma refletir, em janeiro, num aumento significativo de queixas sobre entregas e problemas com trocas, tanto no bancos de dados da "Defesa do Consumidor" como no de Procons e outras entidades de proteção.

Pesquisa feita pela Around Research com 500 consumidores no país mostra que o que mais incomoda nesta época são o excesso de pessoas nas lojas (apontado por 78% dos entrevistados), fila nos caixas (76%), falta de produtos e marcas (34%), atendimento ruim (28%) e dificuldade de localizar os itens desejados (17%). E se a expectativa do comércio se realizar - a Fecomércio-RJ estima um crescimento de 10% das vendas sobre 2009 -, as dificuldades para o consumidor podem se agravar. Mas evitar dor de cabeça com as compras pode ser simples, dizem os especialistas: basta seguir algumas regras básicas que acabamos esquecendo no afã de rechear o saco do Papai Noel.

- A primeira recomendação é, antes de comprar, pesquisar nos sites dos Procons e na internet de forma geral se há reclamações contra a empresa, especialmente em relação à entrega, que costuma ser o maior problema nesta época do ano, principalmente, quando se fala em compras on-line. Esse deve ser um critério decisivo da compra - alerta Roberto Pfeiffer, diretor da Fundação Procon-SP.

Maria Inês Dolci, coordenadora Institucional da Pro Teste - Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, recomenda se informar sobre o produto antes da compra, principalmente se o item for eletrônico:

- Muitas vezes se paga mais caro por produtos com funções que o consumidor acabará não usando - diz Maria Inês, acrescentando que quem puder, deve postergar as compras. - Até porque em janeiro há várias liquidações.

Luiz Antonio Rizzato Nunes, desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo, destaca que as compras mal pensadas acabam resultando em uma enxurrada de trocas. Ele alerta ainda que é preciso ter atenção aos gastos e lembrar que, em janeiro, além das despesas fixas, há o pagamento de vários impostos e do material escolar.

- As pessoas se desorganizam com o uso de cartões de crédito e cheques pré-datados. É preciso anotar tudo e, sempre que possível, pagar à vista e barganhar. Em itens como eletrodomésticos, é possível obter descontos que chegam a até 15%.

Especialista em varejo, Marco Quintarelli, sócio-diretor do Grupo Azo, recomenda ao consumidor que saia com a lista pronta e ressalta que não há justificativa para o mau atendimento:

- Assim como planeja seu estoque, o lojista tem de estar pronto a atender à demanda excedente.




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