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 Defesa do Consumidor
 

Quitar dívidas e investir a sobra são os melhores destinos para o 13º salário

Fonte: Estado de Minas - Online 20/12/2010

Texto enviado ao JurisWay em 23/12/2010.

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Danielle Peixoto: parte do extra vai compra de um imóvel
 
As empresas depositam nesta segunda-feira na conta dos trabalhadores a segunda parcela do 13º salário e é hora de planejar o que fazer com o dinheiro extra. A dúvida é como investir o dinheiro que sobrou depois do pagamento das dívidas e das compras do Natal, em geral uma quantia pouco expressiva, mas que pode fazer a diferença no seu planejamento financeiro. Especialistas e analistas de investimento ouvidos pelo Estado de Minas recomendam aplicar a sobra do benefício na poupança, em títulos do Tesouro, fundos de investimento vinculados a títulos públicos, iniciar uma previdência privada e até comprar papéis na bolsa, conforme a quantia de dinheiro que cada um pode dispor.

“Normalmente, é difícil pensar num espaço para investimentos com a sobra do 13º, mas para os casos nos quais sobrou dinheiro, a melhor saída é a poupança”, orienta Paulo Vieira, consultor financeiro. De acordo com ele, as alternativas mais conservadoras estão entre as melhores opção para quem ficou com até R$ 1.000 no bolso. Se a quantia for maior, porém, dá para sofisticar e investir em fundos atrelados a títulos públicos, disponíveis nos bancos. Acima de R$ 5 mil, segundo ele, já dá para pensar na bolsa de valores, mas mesmo assim só para uma parte da quantia. “Precisamos lembrar que o mercado de ações tende a oscilar muito nos próximos meses. Governo novo, crise na Europa e nos Estados Unidos farão balançar o mercado”, avisa.

A publicitária Danielle Silva Peixoto vai destinar parte do seu 13º salário para a poupança que está fazendo há cerca de quatro anos com o objetivo de comprar um imóvel. Ainda não fechou o valor que será destinado ao investimento, por causa da correria de fim de ano, mas conta que todo mês reserva 25% da sua renda para o projeto de longo prazo. “Entendo que a poupança que eu fizer agora vai permitir que, dentro de algum tempo, eu dê entrada no meu primeiro imóvel”, justifica. Leandro Glória, gerente administrativo financeiro, adota conduta parecida. “Sempre poupei uma parcela do salário e agora estou juntando dinheiro para comprar um carro novo”, explica. Para isso, ele começou a poupar há oito meses. Agora, com o dinheiro extra de fim de ano, o cofrinho vai ficar mais pesado, o que permitirá a aquisição do carro. “Devo comprar até meados de março”, acredita.

Na avaliação de Sinara Polycarpo, superintendente de investimentos do Santander, uma das alternativas para quem quer investir parte do 13º é começar um plano de aposentadoria privada. “Aposentadoria privada é um investimento que tem que ser iniciado agora e se deve fazer sempre”, explica. De acordo com ela, quanto mais cedo, maior o rendimento, por causa do efeito juros sobre juros. Uma pessoa de 25 anos que queira acumular R$ 600 mil aos 65 anos, terá que guardar R$ 240 ao mês. Para ter acesso à mesma quantia, uma pessoa de 45 anos tem que acumular R$ 1.182 ao mês. “O esforço é muito maior”. Para os fundos de investimento, ela recomenda quantias a partir de R$ 10 mil, que ganham da rentabilidade da poupança. “São fundos DI, conservadores, com liquidez diária, que podem ser resgatados a qualquer momento”.

Para escolher o caminho a seguir na hora de investir o seu dinheiro, é necessário saber exatamente qual é o seu perfil e quanto dinheiro se dispõe para isso. É necessário conhecer, por exemplo, quanto tempo o dinheiro poderá ficar guardado e o que se pretende fazer com ele mais à frente. “Ao investir, as pessoas prorrogam um consumo. Se você tem um volume menor de dinheiro e pode precisar dele entre seis meses e um ano, por exemplo, a melhor opção é a poupança”, diz a consultora de finanças Maria Inês Prazeres.

Dívidas

Apesar da tentação de gastar o dinheiro do 13º salário num shopping center, os especialistas aconselham os consumidores endividados a destinarem a segunda parcela do bônus salarial para a quitação de suas dívidas. De acordo com Samy Dana, professor de finanças da Escola de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV-EESP), o aconselhável é acabar com a inadimplência, sobretudo aquelas com taxas elevadas. “As dívidas mais caras, como cartão de crédito e cheque especial, devem ser priorizadas. O recomendável é não gastar mais de 30% do 13º salário com despesas de fim de ano como presentes e ceia de Natal”, explica.




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