Últimos artigos
Megadesconto pode ocultar golpe; veja dicas de compra online19/07/2011
Abastecer o carro nas estradas pode sair mais barato22/12/2010
Serasa: emissão de cheques sem fundos volta a crescer 22/12/2010
Saiba se vale a pena a suspensão de um serviço durante as férias 22/12/2010
Cartão de crédito é a principal pendência para 71% dos endividados 22/12/2010
CNC: total de endividados cai para 58,3% em dezembro 22/12/2010
Aneel criará tarifas diferenciadas para cobrança de luz 22/12/2010
Prévia da inflação oficial avança em 2010 com preços dos alimentos 22/12/2010
Carne sobe mais e alimenta inflação 22/12/2010
Aeroviários e aeronautas mantêm greve para o dia 23, antevéspera de Natal 22/12/2010
O comércio deve encerrar o ano com crescimento de 10,4% nas vendas do varejo, quase o dobro dos 5,9% registrados em 2009. A projeção da CNC (Confederação Nacional do Comércio) mostra que o momento é favorável para as compras: o índice de intenção de consumo das famílias cresceu 1,7% neste mês, para 137,5 pontos. Este é o maior patamar do ano.
A escala vai de zero a 200, e números acima de cem refletem o otimismo do consumidor.
A pesquisa, divulgada nesta terça-feira (19), mostra que duas em cada três famílias (65,3%) devem adquirir algum tipo de bem durável – eletrodomésticos, automóveis e eletrônicos, por exemplo.Para os economistas da CNC, a alta projetada para este ano refletirá "a evolução favorável das condicionantes de consumo".
- Além dos aspectos favoráveis relativos às condições de renda e, especialmente, de crédito, a valorização do real em 2010 impõe uma dinâmica específica aos preços destes bens com desaceleração, ou mesmo quedas persistentes, após a retirada dos incentivos fiscais nos primeiros meses do ano.
A queda no nível de endividamento das famílias em outubro (58,6%) em relação a setembro (59,2%) está ligada à "injeção de mais recursos na economia, com a antecipação do 13º salário, à retomada forte do consumo no terceiro trimestre e ao aumento pontual do custo de vida das famílias com menor renda, devido principalmente à aceleração dos preços dos produtos alimentícios".
O cartão de crédito liderou com folga (71,1%) as dívidas dos consumidores em outubro. Em seguida aparecem os carnês (23,4%), o crédito pessoal (11,2%), o financiamento de carro (9%), o cheque especial (7,1%), o cheque pré-datado (3,2%), o crédito consignado (3,3%) e o financiamento de casa (2,9%).
A pesquisa, usada para tentar antecipar o potencial das vendas do setor, leva em conta a avaliação dos próprios consumidores em relação à condição de vida da família, a capacidade de consumo atual e de curto prazo dele e da família, o nível de renda doméstico, as condições de crédito no mercado, a segurança no emprego e a qualidade de consumo atual e futura.
Todos os meses, a empresa usa 18 mil questionários respondidos pelos próprios consumidores para analisar a situação do comércio.